Rio de Janeiro Cidade Maravilhosa

Deus te Abençõe



sábado, 18 de dezembro de 2010

“ Uma voz pela paz” - Cláudia Pimentel


Cláudia Pimentel é missionária, ministra de louvor, compositora e membro atuante da Comunidade de Nossa Senhora das Graças em Campo Grande – Rio de Janeiro.

Professora, Orientadora Educacional, Esposa, Mãe e Diretora conceituada de escola pública é conhecida pela luta que desempenha em favor da escola em tempo integral, pioneira na implantação da “educação baseada na consciência”, projeto este que atende mais de 300 jovens e adolescentes, denominado de “a meditação transcendental”.

E o seu instrumento de evangelização é a palavra falada e cantada

Carreira

Compositora desde criança, gravou seu primeiro CD, “Coração Apaixonado” , apoiado por amigos, em 2009. São oito músicas as quais contam um pouco de seu reencontro com Deus.
Cláudia possui mais de trinta músicas registradas e três missas em louvor à Maria Santíssima, Nossa Senhora das Graças, a qual nutre grande devoção.

O objetivo de usas composições é evangelizar através de relatos de experiências simples, mais de intensa profundidade de fé.

Este primeiro trabalho lhe rendeu excelente críticas populares e de diversos credos, tem lhe aberto muitas portas e segundo relatos; “ as letras e canções de Cláudia são profundas e de intensa inspiração divina. Costumam resumir a cantora como a: “ Repleta de Graça”.

Biografia

Nasceu em 1966, na cidade do Rio de Janeiro. Seu encontro com Deus aconteceu ainda criança, quando optou por ser católica e viver a serviço da missão salvífica. Descobriu sua vocação, através da música litúrgica cristã e desde jovem compõe e ensina a palavra e a fortaleza da oração. É professora dedicada, mulher simples e consciente de sua responsabilidade enquanto missionária.
Ela e sua família testemunham a misericórdia e a providência Divina ao longo de suas vidas.

Tiririca faz sua primeira visita ao Congresso Nacional


De terno novo, Tiririca comemora aumento de salário

De terno novo, Tiririca faz sua primeira visita ao Congresso Nacional
Fábio Góis

Em sua primeira visita ao Congresso, Francisco Everardo Oliveira Silva usa terno novo, comprado “na semana passada”, como disse aos solavancos à reportagem. Rodeado de repórteres, cinegrafistas e uma equipe-muro de seguranças legislativos, Francisco mal conseguia se deslocar, e dizia frases com, no máximo, três ou quatro palavras.
“Obrigado, tô muito feliz”, limitava-se a responder o deputado eleito mais votado do país, dono de 1,3 milhão de votos, que foi impedido pelos seguranças de responder onde havia comprado o conjunto de paletó e gravata escuros.

Vez ou outra o deputado do PR paulista advertia as pessoas em seu redor, quando uma escada ou pilastra se apresentavam pelo caminho. Antes, recebeu um abraço de uma senhora servidora da Câmara, ao deixar a liderança do PR na Casa.

Acompanhado do líder do PR na Câmara, Sandro Mabel (GO), Tiririca visitou dependências de Câmara e Senado, arrastando um séquito de curiosos por onde passava. Aglomerações em portas de gabinete, “congestionamento” de pessoas em corredores curtos, enfim, o transtorno causado pela presença do “palhaço mais conhecido do Brasil” mudou a quarta-feira de um Congresso que aumentava seus rendimentos. A confusão se assemelhava aos grandes protestos de entidades de classe em busca da aprovação de projetos.

Sobre o reajuste, Tiririca disse que se sentia “com sorte” por chegar ao Parlamento no dia em que foi acertado, pelos próprios parlamentares, um subsídio mensal que será de R$ 26,7 mil a partir de 1º de janeiro. Mas disse que a repercussão negativa da notícia não lhe incomodava, até porque deputados da atual legislatura é que teriam decidido pela aprovação do projeto de decreto legislativo. “Não é problema meu”, disse.

Tiririca recebia explicações de Sandro Mabel quando falou à reportagem sobre como se sentia diante de tanta mobilização – principalmente do departamento de segurança legislativa – no Congresso. “Pô, é bacana, né? É o carinho das pessoas pelos corredores. Não esperava”, declarou Tiririca, sem parar de andar, acrescentando estar “preparado” para assumir.

Mas o reajuste parece não ter muita importância para Tiririca. Dizendo ter mais quatro anos de contrato com a TV Record, ele garantiu que continuará como comediante, atividade que lhe assegura rendimentos muito mais altos. Mas enquanto estiver no exercício do mandato, disse Tiririca, terá atuação voltada para projetos na área de educação.

Encaminhando-se ao gabinete do presidente do seu partido, Alfredo Nascimento (PR-AM), no corredor repleto de imagens históricas conhecido como “túnel do tempo”, Tiririca disse que o fato de o reajuste ter sido aprovado “é bom”. Mas não soube dizer quanto receberá como deputado (fora as verbas de gabinete e demais penduricalhos).
“Ainda não sei. Tô chegando agora...” E tirou uma repórter do sério, mas arrancando-lhe risos, quando devolveu a pergunta sobre se o valor está bom: “O que você acha?”, quis saber Tiririca. “Estou perguntando para o senhor”, retrucou a profissional de imprensa. “E eu estou perguntando para a senhora”, treplicou o deputado, para quem o Congresso, “pior que está, não fica”.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Alerj aprova prorrogação até 2014 do fundo estadual de combate à pobreza

Alerj aprova prorrogação até 2014 do fundo estadual de combate à pobreza
RIO - A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou, na tarde desta terça-feira, a prorrogação do Fundo Estadual de Combate à Pobreza, que deveria ser extinto este mês, por pelo menos mais quatro anos. Com isso, o ICMS do Rio continuará a ser sobretaxado até 2014.

O teor do texto aprovado segue o acordo fechado na semana passada entre os deputados e o governo estadual, mantendo em 2011 as mesmas alíquotas cobradas atualmente e diminuindo gradativamente a taxação extra para os setores de energia e telecomunicações. Hoje, estes setores são sobretaxados em 5%, enquanto os demais pagam 1%. De acordo com o texto aprovado, essa alíquota cairia para 4% em 2012 e 2013, e para 3% em 2014.

PEC sobre fundo federal ainda tramita no Congresso
O texto seguirá para o governador Sergio Cabral, que terá 15 dias para sancioná-lo. Mas, apesar de receber apenas dois votos contrários, o FECB ainda pode enfrentar resistências. Luiz Paulo Correa (PSDB) - que apresentou uma alternativa estendendo a arrecadação por apenas um ano - disse que o projeto poderá ser questionado na Justiça.

- Como foi aprovado, o texto tem dois aspectos que podem ser arguídos. Um é a taxa diferenciada, de até 5%, sobre energia e telecomunicações, quando a Constituição diz que o adicional mão pode ultrapassar 2%. Outro é considerar supérfluos estes dois setores. Além disso, para vigorar, é preciso que o Congresso Nacional aprove a emenda constitucional que prorroga o fundo federal. Se ele for sancionado antes da aprovação da PEC, certamente será questionado na Justiça.

Composto por um adicional à alíquota do ICMS estadual, o fundo foi criado em 2002 para financiar iniciativas do governo que promovessem a diminuição da desigualdade social. No entanto, ao longo dos anos, o governo vem sendo acusado de usar os recursos para outros fins. Empresários fluminenses já recorreram à Justiça para tentar impedir a cobrança extra, e o Tribunal de Contas do Estado cobrou do governo informações sobre o uso dos recursos.

Se o governo tivesse aprovado sua proposta inicial, o FECB seria prorrogado até 2018. A arrecadação, segundo cálculos da Firjan, seria de R$ 19,5 bilhões. Satisfeitos com o recuo, os empresários afirmam ainda que é preciso extinguir o fundo para reduzir a carga tributária. (O Globo - Natanael Damasceno)

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

TJ/SP livra Maluf da Lei da Ficha Limpa


Em mais um capítulo da novela, tribunal cassou decisão que tornava o deputado inelegível. Com essa nova situação, ele deverá diplomar-se na sexta-feira (17)

Decisão do TJ/SP livra Maluf da cassação com base na ficha limpa. Com isso, ele deverá ser diplomado na sexta-feira (17)
Renata Camargo

A 7ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ/SP) julgou nesta segunda-feira (13) improcedente uma ação de improbidade administrativa contra o deputado Paulo Maluf (PP-SP). A ação, ajuizada pelo Ministério Público, denunciava uma suposta compra superfaturada de frangos pela Prefeitura de São Paulo.

Com a determinação, a 7ª Câmara revoga decisão que o próprio tribunal havia tomado em abril deste ano. Foi por causa dessa decisão que Maluf teve registro de candidatura indeferido pela Justiça Eleitoral, com base na Lei da Ficha Limpa. Apesar do registro indeferido, Maluf disputou a eleição em outubro e obteve 500 mil votos, número suficiente para se reeleger.

A partir da decisão desta segunda-feira, o advogado de Maluf, Eduardo Nobre, avalia que o deputado será diplomado na próxima sexta-feira (17). Nobre acredita que Maluf deve vencer um recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a decisão do TRE-SP, o que permitirá a diplomação.

A ação do Ministério Público contra Maluf havia sido julgada improcedente em 2002 pelo juiz Fernão Borba Franco, da 2ª Vara da Fazenda Pública. Com recurso, os desembargadores da 7ª Câmara de Direito Público do TJ consideraram o deputado paulista culpado por superfaturamento na compra de 1,4 toneladas de frango, que teria custado R$ 1,39 milhões.

O episódio se tornou um dos mais polêmicos da gestão Maluf na prefeitura da cidade paulista. Na decisão, a 7ª Câmara condenava Maluf, inclusive, a devolver aos cofres públicos a quantia de R$ 21,7 mil.
Segundo a assessoria do tribunal, a defesa do deputado entrou com um embargo infringente, que permite um novo julgamento pela mesma Câmara. Essa sessão ocorreu nesta segunda e voltou a considerar a ação improcedente, por três votos a dois. O relator do processo, desembargador Nogueira Diefenthaler, considerou que não houve prova de dolo ou de culpa grave.

TSE anula condenação de Garotinho


TSE anula condenação de Garotinho, que poderá ser diplomado como deputado

Da Agência Brasil Em Brasília

Ex-governador do Rio, Anthony Garotinho foi eleito deputado federal com 694.862 votos
Anthony Garotinho (PR-RJ), eleito deputado federal com recorde de votos no Rio de Janeiro, não tem mais ficha suja. A decisão é do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que anulou o julgamento do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) que considerou o político inelegível. Agora, Garotinho passa da situação de condenado por órgão colegiado para alguém que apenas responde a um processo.

Garotinho foi eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro com 694.862 votos e teve seu registro de candidatura deferido pelo TRE fluminense com a ressalva de que o deferimento do registro teria validade até que o TSE julgasse este recurso contra a condenação por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação social.

Garotinho foi condenado pelo TRE-RJ em junho por abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação social nas eleições de 2008. Ele entrevistou a mulher Rosinha Garotinho em um programa de rádio meses antes das eleições municipais que a elegeram prefeita de Campos dos Goytacazes (RJ).

Mesmo inelegível, o político teve seus votos computados nas eleições e seria diplomado devido a uma liminar do ministro Marcelo Ribeiro, do TSE, concedida no dia 30 de junho. O ministro entendeu que “para a imposição da gravíssima sanção de inelegibilidade, deve-se analisar a potencialidade em relação a cada ato praticado por aqueles que contribuíram para o ilícito”.

Por 4 votos a 3, o TSE decidiu hoje que o caso de Garotinho deve ser analisado outra vez pela primeira instância da Justiça Eleitoral fluminense porque houve um erro processual. O TRE-RJ julgou o caso antes que o juiz eleitoral tivesse decidido sobre todos os pontos da acusação.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Rodrigo Maia deixa presidência do DEM


Fracasso da oposição nas eleições derruba deputado carioca do comando do partido. Ele deverá ser substituído pelo senador José Agripino Maia

Pressionado pela derrota da oposição nas eleições, Rodrigo Maia deixará a presidência do DEM
Fábio Góis

Após reunião da executiva do partido hoje (8), o deputado Rodrigo Maia (RJ) resolveu deixar a presidência do DEM e convocar uma convenção nacional para definir o novo comando do partido, prevista para 15 março. Desde o final das eleições, Rodrigo Maia vinha sendo pressionado para deixar a presidência do DEM, em razão do fracasso das oposições nas eleições deste ano.

Após a reunião da executiva, Rodrigo Maia admitiu que as eleições de 2010 foram "desastrosas" para a oposição, com a vitória de Dilma Rousseff, do PT. Após a eleição, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, começou a fazer pressão para que o partido se fundisse ao PMDB. Por outro lado, o ex-senador Jorge Bornhausen, uma espécie de eminência parda do DEM, pedia a substituição de Rodrigo.

As críticas foram dirigidas à maneira como Rodrigo conduziu as atividades de campanhas e as relações entre as lideranças partidárias e as coligações regionais. A situação também levou a uma cada vez mais iminente desfiliação do próprio Kassab do DEM.

O deputado carioca, cujo mandato na presidência do DEM iria até agosto, ainda tentou contemporizar a conflagração das rejeições. A pressão na reunião o fez, porém, optar pela renúncia. O provável nome do substituto de Rodrigo Maia é o senador José Agripino Maia (RN), que é seu parente. Integrante da bancada ruralista, o deputado Marco Montes (MG), também é um dos cotados para assumir a vaga a ser deixada pelo colega fluminense.

De forma velada, Rodrigo fez uma ponderação sobre o contexto interno da sigla, causa de sua decisão. “Eu não poderia, de forma alguma, ser o responsável pela implosão deste partido, nem por uma decisão de qualquer um dos nossos filiados, de deixar a nossa agremiação”, disse o deputado, visivelmente contrariado. “Refleti muito de ontem para hoje e tomei uma decisão prevista no estatuto. Uma decisão minha de, não havendo consenso – e entendendo que a presidência não é mais importante que a unidade do partido –, decidi por convocar uma convenção extraordinária, no fórum mais legítimo e democrático que o partido tem”, discursou.

Uma das principais figuras do partido no Senado, Demóstenes Torres (GO) não quis polemizar sobre a decisão de Rodrigo, mas sinalizou aprovação. “O partido teve desempenho bom só em alguns lugares. E nós precisamos ter um novo fôlego para constituir novas comissões, para podermos participar bem das eleições municipais, depois das eleições estaduais, e depois das eleições federais”, contextualizou o presidente da Comissão de Constituição e Justiça, para quem o DEM não pode mais ser “apêndice do PSDB”, principal partido de oposição no Congresso.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Contagem regressiva


Lei estadual garante aos motoristas temporizadores em sinais com radares

No trânsito o sinal amarelo tem a intenção de alertar o motorista para o fechamento do semáforo, permitindo a escolha entre parar ou seguir adiante. Mas, para o deputado Luiz Paulo (PSDB), o amarelo tem significado diferente. Associado aos radares eletrônicos, ele alimenta o que ele classifica como “industria das multas” no estado. Por esta razão que o parlamentar trava agora uma luta para garantir o cumprimento da lei 5.818/10, de sua autoria, que impede a instalação dos chamados pardais em sinais onde não haja temporizadores de sinal verde. Em pleno vigor desde 9 de novembro, quando venceu o prazo para retirada dos pardais dos semáforos sem a contagem regressiva de tempo do verde, a norma tem sido contestada pelas prefeituras do Rio e de Niterói, que, no entanto, não acionaram a Justiça.

A alegação para o não cumprimento da lei é o suposto caráter inconstitucional da norma, que trataria de trânsito – matéria da União. Luiz Paulo refuta o argumento: “Não se trata de uma lei de trânsito, mas de defesa do consumidor. O principio do Código de Trânsito é educacional, e hoje, o que observamos é um comportamento punitivo e arrecadatório, e que não é revertido em campanhas educativas”, justifica o presidente da Comissão de Tributação da Alerj. O parlamentar aguarda o agendamento de encontros com os prefeitos das duas cidades e estuda buscar no Ministério Público o cumprimento da norma.

Segundo o parlamentar, a norma tem objetivo simples: permitir aos motoristas o cálculo do tempo disponível para a ultrapassagem sem risco de multas. “A inexistência dos temporizadores acaba aumentando a incidência de multas por avanço de sinal vermelho”, explica Luiz Paulo. A infração é considerada gravíssima e custa R$ 191,54 aos contribuintes.

O deputado argumenta que há uma diferença nos tempos dos sinais de acordo com o horário e a velocidade permitida nas vias. “Quando há um temporizador nos sinais verdes, contanto o tempo em que ele permanecerá aberto, o motorista tem a possibilidade de decidir se ultrapassa ou não, mas está consciente de que a ultrapassagem no zero pode gerar multa”, diz Luiz Paulo, que condena os sinais amarelos por não indicarem o tempo exato em que o sinal estará fechado, no vermelho. Hoje, nas ruas da capital, segundo o parlamentar, a luz amarela leva três segundos em alguns locais, enquanto há indicações de quatro segundos do Conselho Nacional de Trânsito.

Luiz Paulo lembra ainda que nas grandes cidades o trânsito e a violência urbana agravam o cenário. “Com medo de uma colisão, o motorista tem um reflexo de acelerar e acaba sendo punido duplamente, também por excesso de velocidade. O mesmo acontece quando, de madrugada, em um locar deserto, ele opta por acelerar para não se colocar em situação de risco”, completa. Foi o que aconteceu com o estudante de fisioterapia e músico Felype Frazão, de 24 anos. Seu veículo foi registrado pelo pardal, no sinal da esquina da Avenida Vieira Souto com a Rua Joana Angélica, sentido Arpoador, no dia 23 de setembro. Segundo o músico, o sinal estava amarelo, mas teria fechado em curto espaço de tempo.“Sou músico e volto do trabalho, em muitas ocasiões, de madrugada. Não posso ficar parado em qualquer esquina. A insegurança na cidade acaba provocando a ultrapassagem”, relata Frazão. “Tomei uma multa em um pardal que é uma verdadeira armadilha contra a população. Eu e vários amigos. A prefeitura deve rever a instalação dos radares”, opina.

“Sou músico e volto do trabalho, em muitas ocasiões, de madrugada. Não posso ficar parado em qualquer esquina ”, Felype Frazão

Luiz Paulo fez questão de cronometrar os sinais amarelos em locais com pardais
Parlamentar quer ouvir opinião dos prefeitos Para garantir o cumprimento da lei que, como reforça constantemente, “está em vigor até que o Judiciário julgue o contrário”, o parlamentar aguarda agendamento de encontro com o prefeito do Rio, Eduardo Paes e o de Niterói, Jorge Roberto Silveira. Após ouvir a opinião dos prefeitos sobre os prazos para a lei ser colocada em prática pelos gestores, ele decidirá se vai recorrer ao MP. Mas, para evitar que os motoristas continuem sendo multados em sinais com pardais sem contagem de tempo, ele disponibilizou um modelo de recurso em seu site (box ao lado) e mobilizou funcionários de seu gabinete para checar o tempo de permanência dos sinais no amarelo.

Em 15 dias foram cronometrados mais de 200 sinais, com e sem pardais, para uma comparação. Sobretudo em grandes avenidas, como a Ayrton Senna, na Barra, a teoria se confirma: sinais amarelos próximos ao pardal têm, em média, um segundo a menos. O deputado diz ainda que as empresas que fazem a instalação dos pardais ficam com percentuais de 5% a 20% do total arrecadado com as multas. Ele pretende questionar também a previsão orçamentária do município do Rio, que antevê um aumento de 39% nas multas aplicadas por pardais e guardas de trânsito no próximo ano (as estimativas para este ano são de R$111 milhões e para o próximo, 155,3 milhões). Luiz Paulo lembra que em Nova Iguaçu , Volta Redonda e São Gonçalo já existem sinais com temporizadores.

(Jornal da Alerj – Ano VIII N° 221 – Rio de Janeiro, de 16 a 30 de novembro de 2010)

Recurso contra a multa

Para os cidadãos multados que queiram evitar a cobrança abusiva, Luiz Paulo disponibilizou em seu site (www.luizpaulo.com.br) e distribuirá nas ruas um modelo de recurso com indicações sobre como conseguir o efeito suspensivo da multa. “Diante da possibilidade de descumprimento da norma, e até que seu vigor seja assegurado, optamos por esse caminho”, argumenta o parlamentar. Também é possível baixar o documento em http://bit.ly/recursomulta.

Dirigindo-se ao secretário municipal de Transporte, o documento solicita o preenchimento de dados como nome, endereço, CEP, identidade e CPF, assim como o número do auto de infração e código do Departamento Estadual de Trânsito do Rio de Janeiro (Detran-RJ). Informa ainda que o recurso se refere à autuação por equipamento eletrônico em virtude de “suposto avanço de sinal fechado”. “Ocorre que o semáforo não possui temporizador digital, de modo a alertar o condutor e permitir a redução paulatina da velocidade”, alerta o documento, para, em seguida, lembrar que a penalidade fere a lei em vigor.

O modelo de recurso questiona ainda o alvo da penalidade, que, segundo a lei aprovada, deveria ser a empresa responsável pela instalação dos ‘pardais’, e pede para que a secretaria anule o auto de infração e conceda efeito suspensivo da multa caso o recurso não seja julgado em 30 dias. A ele, devem ser anexados uma cópia da notificação de autuação ou auto de infração ou documento que conste a placa e o número do auto de infração; cópia do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo – CRLV; da CNH ou outro documento de identificação que comprove a assinatura do requerente.

Os motoristas multados podem apresentar defesa prévia em qualquer região administrativa do município (no Rio, são 34). Caso o pedido seja indeferido, cabe recurso na própria região. Em última instância, o motorista pode recorrer ao Conselho Estadual de Trânsito (Cetran-RJ), com recurso na Secretaria Municipal de Transportes do município onde foi multado.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência


“Conquistas e Desafios”

Realização

Ordem dos Advogados do Brasil – Seção RJ

Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência

A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB-RJ (CDPD/OAB/RJ) teve o prazer de realizar o evento "Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência - Conquistas e Desafios".

Durante o evento foi lançado o Manual "Compreendendo a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência", cujo conteúdo é fruto do trabalho de um grupo de pessoas que, a convite do Escritório de Informação das Nações Unidas - UNIC-Rio, transformou o texto jurídico da Convenção (original), numa linguagem direta e estratificada, contudo preservando os conceitos e conteúdo do documento internacional. O desejo é dar conhecimento da norma numa linguagem que facilite sua compreensão e universalize seu acesso à sociedade, buscando multiplicadores para sua difusão e contribuindo para o crescimento do respeito à diversidade humana.

PROGRAMAÇÃO

Plenário Evandro Lins e Silva


Mesa de Abertura

Wadih Damous – Presidente da OAB/RJGiancarlo Summa - Diretor do Centro de Informação das Nações Unidas no Brasil (Unic-Rio)
Ricardo Tadeu da Fonseca – Desembargador do TRT/PR
Ricardo Henriques – Secretário Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos
Geraldo Nogueira – Presidente da CDPD

Convenção sobre Direitos das Pessoas com Deficiência: Conquista e Desafios
Palestrantes: Dr. Ricardo Tadeu Marques da Fonseca
Desembargador do TRT/PR
Dr. Daniel Sarmento
Procurador Regional da República

Coordenação: Dra. Priscila Nogueira
Membro da CDPD


Atualização da Lei nº7.853/89 frente à Convenção: Histórico, aplicabilidade e possibilidades jurídicas

Dra. Teresa Costa D’Amaral
Superintendente do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência - IBDD

Dr. Luis Claudio da Silva Rodrigues Freitas
Presidente da Associação dos Deficientes Visuais do Estado do Rio de Janeiro - ADVERJ
Coordenação: Dr. Geraldo Nogueira Presidente da CDPD
Debates

Encerramento – Distribuição do Manual “Compreendendo a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência” - publicação (OAB-RJ/ONU).

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

PSDB: Marcello pede renúncia de Zito


PSDB: Marcello pede renúncia de Zito, que reavaliará se larga o cargo


Em uma tensa reunião realizada para avaliar o desempenho eleitoral do PSDB, ontem de manhã, o ex-governador Marcello Alencar, um dos caciques tucanos no Rio de Janeiro, pediu a renúncia do presidente estadual do partido, José Camilo Zito dos Santos Filho. Prefeito de Duque de Caxias, Zito chegou ao cargo pelas mãos do próprio Marcello, que agora o acusa de ter feito corpo mole na campanha eleitoral, negando apoio ao candidato a governador pela coligação PSDB-PV-PPS-DEM, o deputado federal Fernando Gabeira (PV).

Zito jamais escondeu que não aceitava a candidatura de Gabeira e apoiou a reeleição do governador Sérgio Cabral (PMDB), num acordo que nunca negou. Em Caxias, Cabral recebeu 306.381 votos (74,45%), contra 54.339 (13,21%) de Gabeira. No segundo turno da eleição presidencial, Dilma Roussef (PT) bateu José Serra (PSDB) por 73,28% a 26,72%. Com os números na mão, Marcello atacou Zito, jogando em sua cara a derrota sofrida dentro de casa.

- O Marcello surpreendeu todo mundo. Ele está muito indignado com a postura do Zito e o questionou para valer. Ele disse que gostava muito do Zito, que sempre lhe deu amparo mas não dava mais para ficar - conta um tucano de alta plumagem.
Zito apresenta renúncia, mas diz que reavaliará decisão
Em resposta, o prefeito questionou a liderança de Marcello, presidente de honra do partido, e apresentou a sua renúncia. O pedido, no entanto, não foi analisado.
- Foi mais uma atitude falha do (ex-)governador, como ele já fez com tantos outros.

A presidência do partido não é a minha meta e nem ele deixará de ser meu ídolo. Ele falou da má performance do Serra e do Gabeira, e da minha relação com o governador Sérgio Cabral, que é leal e verdadeira. Mas eu sei distinguir o Zito prefeito do presidente - afirmou Zito, que se disse obrigado a acatar o nome de Fernando Gabeira como o candidato dos tucanos ao governo:
- A minha maior falha foi ter sido democrático. Sempre defendi candidaturas próprias. A decisão não foi minha e não aceitam que ponham a culpa nas minhas costas. Fui o único prefeito que se pôs à disposição do Serra e não perdi tempo em dizer que as atitudes do Marcello deixam a desejar.

Zito, porém, diz que pode reavaliar a decisão de renunciar à presidência do partido. A reunião de ontem foi interrompida e adiada para o dia 13.
- Eu pedi para sair e o Márcio Fortes interrompeu a reunião. Vou repensar direitinho e, quem sabe, o Marcello também não reveja seus conceitos? Aliás, o partido tem que rever muita coisa e certos conceitos, como os que vimos nas eleições para prefeito e governador (ambas com Gabeira na cabeça de chapa). Não podemos pensar pequeno e nem nos apequenar.

Intervenção a pedido da executiva nacional
Presente à reunião, a vereadora Andréa Gouveia Vieira disse que a reação do ex-governador surpreendeu o tucanato.
- Foi esquisitíssimo. O Luiz Paulo Corrêa da Rocha e o Otávio Leite (deputados estadual e federal, respectivamente) fizeram uma análise do quadro sem dar nomes. Então, de repente, o Marcello pediu a saída do Zito com todas as letras por causa do comportamento dele e por ter agido sem consultar o partido. Eu levei um susto - contou a vereadora.

O susto da vereadora não é para menos. Zito sempre foi o queridinho de Marcello. Mesmo quando trocou o PSDB pelo PDT e pelo PMDB, o prefeito nunca perdeu a estima do ex-governador. De acordo com a parlamentar, Márcio Fortes teria agido em nome da executiva nacional, agradecida ao empenho de Zito na campanha de José Serra. De fato, o paulista teve 39,52% no estado, no melhor desempenho tucano por aqui desde a era FHC.
- O Márcio interveio em nome da executiva nacional e pediu para que o Zito reconsiderasse sua decisão, que não cabia aquilo ali e que voltasse atrás. O Marcello ficou irritadíssimo. Foi a primeira vez que o vi desautorizado. Na verdade, caiu a ficha de que o Zito não pode presidir o partido mas, ao mesmo tempo, não se pode abrir mão de seus votos. Já perdemos Sérgio Cabral, Denise Frossard e Eduardo Paes. Só sobrou ele - diz a vereadora.

Serra convenceu Zito a engolir Gabeira
No processo pré-eleitoral, Zito foi convencido por José Serra a fechar a aliança com Gabeira. O ex-governador de São Paulo argumentou que o PSDB não tinha um nome forte no Rio e que só Gabeira poderia servir de sustentação à sua candidatura. O problema se agravou com a confirmação da candidatura da senadora Marina Silva pelo PV.
- O Zito teve ali uma boa desculpa para não apoiar o Gabeira. O problema, o tempo todo, era com o Gabeira - completa Andréa Gouveia Vieira.
Procurado, Marcello Alencar não foi localizado.(Extra Online - Casos de Cidade - Enviado por Marcelo Dias - 30.11.2010 07h00m)