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sábado, 10 de dezembro de 2016

A Secretaria estadual de Transportes.

A Secretaria estadual de Transportes estuda uma alteração no sistema do Bilhete Único Intermunicipal para que as empresas informem a faixa salarial dos trabalhadores, no momento da solicitação do benefício, que a partir de janeiro vai subir dos atuais R$ 6,50 para R$ 8. Além disso, haverá um limite de acesso ao desconto a trabalhadores que recebem até R$ 3 mil, por mês. As pessoas que fazem a própria recarga prestarão essa informação no momento da compra dos créditos.

— Vão ser estabelecidos critérios para confirmar essas informações e se o estado encontrar alguma discrepância, a pessoa será chamada a fazer a comprovação — disse o secretário Rodrigo Vieira.
Segundo a secretaria, atualmente existem 5 milhões de cartões habilitados, sendo que a média mensal de uso é de 1,5 milhão. Pelos dados da pasta, por dia, 550 usuários utilizam o Bilhete Único em 1,550 milhão de viagens.

Rodrigo Vieira não soube informar quantos beneficiários serão atingidos pela mudança, pois, segundo ele, no cadastro do BU não há informação sobre a renda. O deputado estadual Luiz Paulo (PSDB) estima que 40% vão ficar de fora. Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/mudancas-no-bilhete-unico-empresas-deverao-informar-faixa-salarial-do-trabalhador-20622204.html#ixzz4SRalCvn0





quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

PROJETO QUE LIMITARIA BILHETE ÚNICO NÃO SERÁ VOTADO

O projeto de lei 2.248/16, que limitaria o valor do subsídio do Bilhete Único Intermunicipal a R$ 150 por mês, não será mais votado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) nesta quarta-feira (07/12). A medida faz parte do pacote do Executivo enviado para a Casa no início de novembro. A retirada de pauta foi decidida durante a reunião do colégio de líderes partidários realizada nesta manhã, em que quatro projetos do Governo foram discutidos.

As alterações propostas pelo governador Luiz Fernando Pezão sobre o Bilhete Único Intermunicipal foram criticadas pelos deputados da Assembléia Legislativa do Rio (Alerj). Nesta quarta-feira, em reunião entre os líderes dos partidos que compõem a assembléia, ficou definida a retirada de pauta do projeto que determina um limite de R$ 150 para o subsídio oferecido pelo governo em cada bilhete. O que passar disso será pago pelo passageiro ou pelo empregador.
A crítica dos deputados diz respeito à formulação do projeto. Até quarta-feira, a Alerj não havia recebido um estudo sobre o valor que se espera “economizar” com a determinação de um teto para o subsídio.
— O que nos assusta é a falta de capacidade que o governo demonstra ao nos enviar um projeto como este do Bilhete Único. Não há justificativas. Não há estudos sobre uma possível economia — afirmou o deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha, do PSDB.
Hoje, uma nova reunião entre os líderes dos partidos vai discutir se um projeto de lei enviado por Pezão, no início do ano, entrará em pauta. De acordo com o projeto, o governo quer aumentar as tarifas sem depender das passagens intermunicipais, como está previsto atualmente na lei que regulamenta o benefício.
— Eles (governo)querem um cheque em branco e não vamos permitir isso. Para piorar, o decreto que elevou o valor do bilhete, de R$ 6,50, para R$ 7,50 é claramente irregular — disse o deputado Carlos Osório, também do PSDB. Isenção de tarifas



ECONOMISTAS DISCUTEM SAÍDAS PARA A CRISE DO ESTADO


Enquanto policiais e manifestantes entravam em confronto do lado de fora, ao som de bombas, vários economistas convidados pela Comissão de Orçamento da Assembleia Legislativa do Estado do Rios de Janeiro (Alerj) debateram soluções para a gravíssima crise que o Estado enfrenta - e que não é exclusiva do Rio, lembrando que Rio Grande do Sul e, mais recentemente, Minas Gerais também decretaram estado de calamidade financeira. A reunião aconteceu nesta terça-feira (06/12), na sala 316 do Palácio Tiradentes

RIO - Em época de crise, o governo do estado também terá que apertar o cinto na hora de divulgar suas ações. A partir de 2017, só poderá gastar 0,01% do orçamento em publicidade e propaganda. O teto, válido pelos próximos quatro anos, está previsto numa lei de autoria do deputado Wanderson Nogueira (PSOL), sancionada pelo governador Luiz Fernando Pezão e publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial. Como o orçamento do ano que vem deve chegar a R$ 6 bilhões, os gastos em publicidade e propaganda ficarão limitados a R$ 6 milhões. O valor é bem mais baixo do que o empregado no setor no ano passado — R$ 68 milhões, segundo um levantamento feito pelo deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB).