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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Brasil não pode ser entregue a quem não conhece


Via Estadão

Marina ataca biografia de Dilma e diz Brasil não pode ser entregue a ‘quem não conhece’
Em campanha no Sul do País, a candidata Marina Silva, do PV, fez críticas em relação ao desconhecimento geral sobre a biografia da candidata do PT, Dilma Rousseff. Em café da manhã em Curitiba nesta quinta-feira, 26, com lideranças do PV paranaense, Marina pediu ao povo brasileiro que “pense duas vezes” antes de fazer suas escolhas.
“Que o povo brasileiro pense duas vezes antes de entregar o futuro do Brasil para quem não conhecemos direito”, disse ela.
Marina fez uma comparação entre algumas figuras da política nacional para questionar a experiência de Dilma.”Nós conhecemos o presidente Lula, a gente conhecia o Fernando Henrique Cardoso, a gente conhece o Serra – eu discordo dele, mas conheço. O povo pode até discordar de mim, mas me conhece. Eu estou aí há 16 anos na política nacional”, afirmou Marina.
E em seguida concluiu: “Mas, com todo respeito à ministra Dilma, nós não conhecemos ela nesse lugar de eleita. Conhecemos como ministra de Minas e Energia, da Casa Civil e até respeitamos o trabalho dela, mas daí a ser presidente da República?”.
Ainda na mesma linha, a candidata do PV ironizou, sem citar nomes, a indicação que Lula vem fazendo em favor de Dilma. “Quem aqui que se casa só por que chega alguém e diz: ‘casa com esse moço, é uma maravilha de moço’? Não, a gente quer conhecer a pessoa primeiro, não é isso?”

Tucanos e petistas ocupam o pilotis da PUC-RJ


Tucanos e petistas ocupam o pilotis da PUC-RJ

Maioria tucana no pilotis: estudantes ouviram argumentos de defensores de José Serra
e de Dilma Rousseff. Foto: Cecília Ritto

Estudantes da PUC-Rio organizaram nesta quinta-feira um debate entre políticos e simpatizantes das candidaturas de José Serra, do PSDB, e de Dilma Rousseff, do PT. De um lado, o deputado estadual tucano Luiz Paulo Corrêa da Rocha e o economista Rodrigo Constantino; de outro, o ex-ministro do Meio ambiente Carlos Minc, do PT, e o sociólogo Emir Sader. Os diálogos entre os debatedores foram duros, principalmente os protagonizados pelos dois estudiosos – o que refletiu um clima já existente dentro da universidade, onde um racha entre os eleitores da instituição acirrou a disputa interna. Aproximadamente 400 alunos encheram o pilotis para ouvir as argumentações e, entre aplausos e vaias, prevaleceu uma maioria tucana.

O primeiro a falar ao microfone foi Luiz Paulo – ovacionado desde o início. “Sou careca, mas a minha cabeça não é para receber nem bolinha de papel, nem rolo de fita adesiva”, disse, criticando as agressões ao candidato José Serra em Campo Grande, na zona oeste do Rio, por militantes petistas. Enquanto o deputado qualidades de Serra, um rapaz de blusa vermelha entregou duas rosas – também da cor do PT – a Minc e a Sader.

Em seguida, foi a vez de Rodrigo, chamado ao debate pela juventude do PSDB. Apesar de ser o rosto menos conhecido da mesa, o discurso inflamado foi o mais aplaudido pelos estudantes. “Serra é a alternativa ao golpe bolivariano (que o PT tenta dar). Lula acha que o modelo da Venezuela é um exemplo de democracia”, acusou.
Constantino, embalado pelos estudantes, voltou a fazer relações entre Lula e Hugo Chávez em outros momentos. “Falar que Lula não tentou o terceiro mandato é brincadeira. Ele sentiu que há instituições no Brasil mais fortes do que na Venezuela. Que o PT tem ambição de transformar o Brasil em uma Venezuela, isso é documentado”, afirmou.

O economista, chamado de fascista por alguns estudantes petistas, se defendeu e intitulou-se “liberal”: “Serra é muito mais de esquerda do que eu gostaria”, assumiu, para, em seguida, criticar o Movimento dos Sem Terra (MST). Para Constantino, o movimento é uma “favela rural”, cujos “argumentos se resumem em foice e martelo”. Luiz Paulo não perdeu tempo e ressaltou que o modelo defendido pelo presidenciável é o keynesiano, bem diferente do desejado pelo colega de mesa.

Pelo lado dos defensores de Dilma, Emir Sader teve que se contentar em falar quase encoberto por vaias. “Quem não tem argumento grita”, dizia ele. Assim que começou a sustentar seu posicionamento, Sader teve que enfrentar as ironias. “O Brasil vive um momento especial da história. Um metalúrgico acaba o mandato com 83% de aprovação”, disse o sociólogo. No meio da frase, ouviam-se gritos de “coitadinho”, em referência a Lula. Adiante, proclamou: “Pela primeira vez na história diminuiu a desigualdade”. Os estudantes implacáveis falaram mais alto: “mentira”.

Minc, que já foi professor da PUC, em alguns momentos usou um tom mais ameno. Seus comentários sobre políticas de meio ambiente foram bem recebidos. “O nível dos debates não tem sido o que eu gostaria. Achei que a questão ambiental fosse ocupar um espaço maior no segundo turno. Qual não foi a minha surpresa quando começou uma discussão reacionária, que não engrandece a política brasileira”, criticou.
O ex-ministro tentou fazer algumas ponderações. “Tenho confiança que Dilma não é ambientalista de carteirinha. Ela é desenvolvimentista como Serra, mas é sensível”, comparou. Ele também disse que acha que PT e PSDB fizeram fisiologismo. Entretanto, engrossou quando falou sobre o DEM. “O PSDB vai ter que escolher outro parceiro porque o DEM aqui no Rio acabou. O PSOL está maior do que ele”. Em outro momento, voltou ao tema: “defendo todas as espécies e extinção, inclusive o DEM”. (Veja - Cecília Ritto, do Rio de Janeiro)

Luiz Paulo e Carlos Minc apostam em duelo acirrado no último debate antes da votação


Luiz Paulo e Carlos Minc apostam em duelo acirrado no último debate antes da votação
Nas vésperas do último debate, que vai acontecer na próxima sexta na "Rede Globo", o SRZD conversou com os representantes dos partidos para saber sobre a expectativa do desempenho dos candidatos.
O tucano Luiz Paulo Correia da Rocha disse que será um embate muito acirrado, apesar de achar que não é um fator decisivo para um dos candidatos vencer a eleição. Defendendo a performance nos debates por parte de José Serra, Luiz Paulo disse que há uma "superioridade inegável" do candidato e acredita que será da mesma maneira no próximo.
O economista Rodrigo Constantino foi breve, porém incisivo, ao dizer que José Serra está "preparando um massacre" contra Dilma no debate desta sexta.
Apesar de serem aliados a partidos opostos, Carlos Minc defende a mesma ideia sobre o último confronto, mas fica preocupado com a "desqualificação" que a oposição vem fazendo ao seu partido nos debates. Confiante na vitória de Dilma Rousseff, Minc ainda afirmou que o Rio de Janeiro será o estado que mais votará na petista.
Perguntado sobre o novo projeto do deputado Paulo Ramos (PDT) sobre a criação de um conselho para controlar os meios de comunicação, ele se mostrou contra. Segundo ele, todos os setores podem ser discutidos, porém, a imprensa não deve sofrer nenhum tipo de censura.
"Eu vivi na ditadura. A imprensa livre é o pilar da sociedade democrática".
(Redação SRDZ - Luana Freitas e Luisa Pimenta Eleições 2010 28/10/2010 18h02

domingo, 24 de outubro de 2010

José Serra e Indio da Costa 45

Dep. Estadual Luiz Paulo, e o Ex Governador do Rio Marcelo Alencar e Esposa


O Rio de Janeiro sediou nesse domingo (24) o maior ato da campanha eleitoral de José Serra até aqui. Acompanhado por cerca de dez mil pessoas, Serra e Indio da Costa percorreram a Avenida Atlântica, acompanhado por várias lideranças políticas do País, além de militantes do Rio e de outros estados, como Minas Gerais e São Paulo.

As janelas dos prédios da Avenida Atlântica estavam vestidas de verde e azul, famílias tomaram conta da orla,foi um evento emocianante e de verdadeira mobilização popular. Serra afirmou:“Eu comecei a minha militância política aqui no Rio e quis o destino que o maior comício que eu já participei nessa campanha fosse aqui."


Mais do que um evento voltado apenas à população fluminense, a manifestação desse domingo em Copacabana simbolizou a união de esforços, de todo País, pela eleição de Serra. Prestigiaram o ato os governadores eleitos Geraldo Alckmin (SP), Antonio Anastasia (MG), Beto Richa (PR) e Rosalba Ciarlini (RN), os senadores eleitos Aécio Neves e Itamar Franco (MG) e Aloysio Nunes Ferreira (SP), além dos atuais senadores Tasso Jereissati (CE), José Agripino Maia (RN) e Álvaro Dias (PR). O deputado federal Fernando Gabeira (RJ), o ex-prefeito do Rio de Janeiro César Maia, além de deputados federais, estaduais e vereadores de várias regiões do Brasil também reforçaram a campanha tucana no Rio.

“Quando o Rio fala, o Brasil inteiro escuta. Chega de bandalheira! É pra ganhar!”, bradou Aécio Neves, liderança muito popular entre os cariocas.

Para Geraldo Alckmin, “chegou a hora” de Serra presidir o País. “São Paulo se une hoje ao Rio de Janeiro para eleger o melhor candidato. O Brasil quer ética, valores, chega de atraso do PT! Nada segura a ideia de que chegou a hora de Serra governar”, afirmou Alckmin.

Por Minas, Antonio Anastasia ratificou o compromisso dos mineiros em eleger José Serra no próximo domingo. “Minas Gerais está aqui para dizer que quer Serra”, disse.

Além de figuras políticas de peso, o evento no Rio contou com a presença de parcelas relevantes da sociedade civil. Uma mensagem do jurista Hélio Bicudo foi divulgada no sistema de som. As atrizes Rosamaria Murtinho e Maitê Proença e Marcelo Madureira também acompanharam a caminhada.

No discurso de cerca de quinze minutos, Serra ressaltou a importância de o eleitor escolher a candidatura que representa a afirmação de valores morais e éticos. “Nós precisamos de um governo de honestidade. Para nós, democracia é uma maneira de viver e sabe o que preocupa os adversários? É que, para nós, esses valores são de verdade”, ressaltou. Para a psicóloga Auzira Lúcia da Fonseca, que acompanhou a caminhada, Serra merece o voto dos brasileiros porque seu trabalho “já é conhecido”. “A gente já conhece, já vimos o que ele fez. Temos que acreditar no que a gente vê”, explicou. Para o aposentado Jorge Pesce, o presidenciável merece o voto pelo caráter que tem. “Ele é o melhor porque é do bem”.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Serra é atingido por objeto e cancela agenda no Rio


RIO (Reuters) - O candidato tucano à Presidência da República, José Serra, foi atingido na cabeça por um objeto, nesta quarta-feira, durante enfrentamento entre militantes do PT e do PSDB numa caminhada em Campo Grande, na zona oeste do Rio.
A informação é da assessoria de imprensa do candidato, que suspendeu o restante da agenda no Rio e iria para São Paulo.

"Em determinado momento (da caminhada), acertaram a cabeça do candidato Serra com um pesado objeto", informa nota da assessoria da campanha tucana.
"Com o golpe, ele ficou tonto e se submeteu a um exame médico inicial, onde os médicos sugeriram uma tomografia computadorizada e repouso", acrescentou a nota.
A assessoria não especificou com que tipo de objeto Serra foi atingido e nem a gravidade.

O candidato foi levado a uma clínica em Botafogo, zona sul, que não deu detalhes sobre o atendimento e informou que ele foi liberado. Serra, de 68 anos, teria realizado exames preventivos no hospital.

Depois de Campo Grande, ele faria uma visita ao estádio do Maracanã e ainda participaria de encontro com tucanos no bairro do Flamengo.
A confusão teve início quando um grupo de funcionários da Fundação Nacional de Saúde, conhecido como "mata mosquitos", começou a chamar Serra de assassino. Este grupo foi demitido no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

Houve empurra-empurra, confusão e militantes dos partidos entraram em confronto no centro comercial de Campo Grande, sem intervenção da polícia.
"Esta é a tropa de assalto do PT. Lembra da tropa de assalto dos nazistas? Isso é típico dos fascistas. O PT tem tropa de choque, eles fazem isso no piloto automático", disse Serra ainda no local.

Preocupados, alguns comerciantes fecharam as suas portas. Durante o tumulto, Serra se refugiou dentro de uma loja de cosméticos em que já estava visitando.
"Parece uma manifestação articulada pelo PT e se eles estão brigando é porque estão com medo da virada", disse à Reuters o deputado federal e presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ).

Serra e seu vice, Índio da Costa (DEM-RJ), deixaram a loja depois de alguns minutos usando um corredor humano em meio aos militantes adversários.

Tadeu Araújo Faria
Coordenador Assessoria Católica de Fé e Política
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