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quinta-feira, 28 de abril de 2011

POPULAÇÃO DE TERESÓPOLIS






POPULAÇÃO DE TERESÓPOLIS: FALTA PLANEJAMENTO PARA RECONSTRUIR A CIDADE
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A população de Teresópolis denunciou, durante encontro realizado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) que investiga os responsáveis pela tragédia causada pelas chuvas na Região Serrana, nesta segunda-feira (18/04), que falta um planejamento eficaz para a reconstrução da cidade. Segundo os habitantes do município, não há transporte público para os desabrigados e nem qualquer outra assistência às 11 mil pessoas que estão morando fora de suas casas. “Observamos ao longo do tempo que inexiste um volume de informações muito grande. A população não sabe qual é o cronograma das ações. Primeiro ponto claro é que precisa de transparência, não somente na aplicação dos recursos, mas também na informação sobre o planejamento da reconstrução”, declarou o presidente da CPI, deputado Luiz Paulo (PSDB), que esteve na cidade.

Além disso, faltam recursos para o pagamento do Aluguel Social, há boicote a manifestações populares, desvio de doações e sobram acusações e denúncias contra as empresas RW e Vital Engenharia – que trabalharam na recuperação de Teresópolis. Citado em cada um dos inúmeros depoimentos feitos durante a noite desta segunda-feira, o Aluguel Social foi listado pelo parlamentar como o problema mais emergencial da população local. O presidente da Associação de Vitimas das Enchentes do Dia 12 de janeiro (Avit), Jorge Henrique, apresentou alguns números sobre o benefício. “Hoje, são 2.276 famílias cadastradas na Prefeitura. Dessas famílias, 1.518 estão recebendo o Aluguel Social da Caixa Econômica Federal. Mas ainda assim temos 360 famílias que não recebem o benefício por não terem o documento de CPF”, disse Henrique.

Ainda no que diz respeito ao Aluguel Social, o deputado Rogério Cabral (PSB) informou que pretende pedir informações à Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos. "Precisamos convidar novamente o secretário Rodrigo Neves para esclarecer os problemas com o benefício. Em todos os lugares que temos visitado, a população sempre cobra a falta do Aluguel Social. Então, precisamos agir com rigor nessa busca pelas informações”, frisou Cabral.

De acordo com os deputados, que também estiveram em Nova Friburgo nesta segunda e visitaram bairros das localidades mais atingidas pelas chuvas, é preciso não só maior transparência, mas também maior diálogo com os moradores. “Até porque o volume de recursos necessários é grande e a Prefeitura não pode se omitir. A administração municipal tem muita responsabilidade em todos os problemas que estão ocorrendo”, afirmou o presidente da CPI.
Também estiveram em Teresópolis Nilton Salomão (PT) e Janira Rocha (PSol).
(texto de Raoni Alves)




GABINETE DO DEP. ESTADUAL LUIZ PAULO - PSDB RJ
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sábado, 16 de abril de 2011

NOVAS REGRAS PARA O VENCIMENTO DA CARTEIRA DE HABILITAÇÃO

NOVAS REGRAS PARA O VENCIMENTO DA CARTEIRA DE HABILIT AÇÃO ATENÇÃO

Vencimento Carteira Nacional de Habilitação Foi criada uma lei, na mesma época em que foi criada a lei seca, quesó pode ser renovada a carteira durante o prazo de no máximo 30 dias após o vencimento da mesma.

Após este prazo, a carteira é cancelada automaticamente e o condutor será obrigado a prestar todos os exames novamente: psicotécnico, legislação e de rua, igualzinho a uma pessoa que nunca tirou carteira. Esta lei não foi divulgada como a lei seca e mais de 3.000 pessoas só na cidade de SP no mês de outubro de 2008, perderam suas carteiras de habilitação e terão de repetir todos os exames. Fiquem atentos quanto ao vencimento de sua CNH.

Só por alto, fora a multa, para tirar novamente a CNH, fica por volta de R$ 1.200,00 e leva + ou - de 2 a 3 meses, isso se você passar por tudo da 1ª vez. As mudanças começaram a valer no dia 1º de janeiro de 2011. Serão incluídos novos conteúdos, além de uma nova carga horária.

O Diário Oficial da União (DOU) publicou (22/11/2008)uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito(CONTRAN) que altera as regras para quem vai tirar a carteira de motorista. Entre as mudanças está a carga horária do curso teórico que vai passar de 30 para 45 horas aula e a do prático, de 15 para 20 horas aula. Serão incluídos novos conteúdos, como as conseqüências da ingestão de bebidas alcoólicas e cuidados especiais com motociclistas.

As mudanças começam a valer nodia 1º de janeiro de 2011. Quem já tiver iniciado o processo antes disso ainda vai pegar as regras antigas. ALÉM DISSO: Providenciar com urgência a retirada do plástico e trocar o extintor por um cheio. Mais uma regulamentação - sem a devida divulgação!!!! Agora é norma do CONTRAN e dá uma multa de R$ 127,50 para quem for apanhado fora da lei :

O extintor de fogo obrigatório do carro tem que estar livre do plástico que acompanha a embalagem. Tire a embalagem plástica e deixe o acesso ao extintor livre. Não esqueça -- se um policial rodoviário, estadual ou federal parar seu carro e verificar que o extintor está protegido pelo saco plástico- ele vai te autuar - 5 pontos na carteira; e você só segue viagem após tirar o plástico, desde que o bendito extintor esteja com a validade em dia ( e mais os tais R$ 127,50 )


AJUDE SEUS AMIGOS E REPASSE Colaboração:Luiz Carlos dos Santos Coelho


GABINETE DO DEP. ESTADUAL LUIZ PAULO - PSDB RJ Alerj Palácio Tiradentes – (Liderança PSDB) Anexo - Gabinete: 402 - 4º Andar Rua Dom Manuel, s/n° - Centro – RJ - Tels: (021) 2588-1414 / 9996-3864 Postado por Tadeu Araújo Farias no Eu não sabia que Abraços e Fiquem Todos na Paz de Cristo

Unidos pela paz, em tempos de esperança

Cerca de 3 mil pessoas se reuniram, na manhã desta quarta-feira, 13 de abril, ao redor do Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, para a Missa de 7º dia em intenção das 12 crianças mortas na Escola Municipal Tasso da Silveira no último dia 7, em Realengo. Autoridades religiosas, civis e militares estiveram em oração, para um autêntico testemunho de solidariedade às famílias das vítimas e aos alunos e professores envolvidos no drama. — Eu gostaria que essa manifestação religiosa fosse a que marcasse a visão da escola daqui pra frente: visão de confiança e de esperança, desejou o Arcebispo. Ao dar ênfase à beleza e à solidariedade do povo carioca, a Celebração Eucarística foi um marco para destacar os traços de fé que fazem parte dos moradores do Rio de Janeiro e do Brasil, que acreditam e lutam pela paz.

— O que assistimos aqui, nesses dias, não representa o que somos. Não expressa o que carregamos no coração. Não significa o muito que sonhamos. (...) Somos gente de esperança e de paz, explicou o texto de abertura lido pelo ator Milton Gonçalves. Entre essa gente de esperança e paz, pessoas de fé, de diferentes pontos da cidade, quiseram se fazer presentes. Desde antes das 8h, paroquianos de diversas comunidades da Arquidiocese do Rio já estavam reunidos em oração no local preparado para a Missa. Muitos não conheciam as vítimas. O intuito dos seus corações era o de apenas prestar solidariedade, conforme o apelo do Arcebispo a todas as paróquias, no último final de semana.


Herói, aclamado pelo povo Durante o encontro interreligioso, o segundo sargento da Polícia Militar, Márcio Alves, por ter ganho o coração da comunidade local, por alguns instantes roubou a cena. Assim que apareceu, foi logo identificado, aplaudido e aclamado como herói pelo povo. Apesar dos gritos de agradecimento, que puderam ser ouvidos, o policial demonstrou simplicidade e, emocionado, fez dois apelos. — A melhor premiação que eu tenho é esta: o reconhecimento de vocês, da comunidade, das autoridades. (...)Não abandonem essa escola! Não façam isso!(...) E não percam a confiança na polícia, no corpo policial. Eles estão aqui para servi-los, como eu servi, explicou. Mais uma expressão popular pôde, então, ser ouvida: — Obrigado, porque se não fosse você talvez minha filha também tivesse morrido! A aluna do 8º ano Tayara Dantas de Oliveira, de 14 anos, que estava presente na Escola quando tudo aconteceu, também parece concordar com essa manifestação popular. Ela fez questão de reconhecer o mérito de quem a salvou e de prestigiar a palavra de quem se arriscou pela vida de tantos.

CPI QUER PARTICIPAR DO PROCESSO DE DESTRUIÇÃO DE ARMAS ACAUTELADAS


CPI QUER PARTICIPAR DO PROCESSO DE DESTRUIÇÃO DE ARMAS ACAUTELADAS Informada de que os maiores “gargalos” na destinação adequada de armas acauteladas no estado eram causadas por falhas na comunicação entre a Polícia Civil, que as protege, e o Exército, encarregado de destruí-las, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) decidiu interceder pelo aumento do percentual de destruições.



Em depoimento a comissão nesta segunda-feira (04/04), o diretor da Divisão de Fiscalização de Armas e Explosivos da Polícia Civil (Dfae), delegado Claudio Vieira, disse que a adoção de alguns critérios poderiam reduzir em até 70% o arsenal hoje sob proteção policial, de 150 mil armas de fogo e mais de quatro toneladas de munição. “Essa é uma colaboração que a CPI pode dar de imediato. Temos 150 mil armas dentro da Dfae num lugar absurdo, inadequado, sem a vigilância necessária, já tivemos casos de desvio.


Algo precisa ser feito”, afirmou o presidente do grupo, deputado Marcelo Freixo (PSol), que pretende visitar o depósito da Dfae ainda esta semana e também contatar o Comando Militar do Leste. “Cabe ao parlamento fazer esse contato. Imagina se 70% dessas 150 mil armas pudessem ser destruídas? Isso facilitaria o controle, ganharíamos todos”, aposta.


Ouça matéria na Rádio Alerj: http://radioalerj.posterous.com/70-do-armamento-estocado-pela-policia-poderia A possibilidade de drástica redução do arsenal acautelado é possível, segundo Vieira, caso seja adotado o principio, previsto legalmente, de que armas não associadas a casos de homicídio e sem dono possam ser destruídas após o prazo de cinco anos. A iniciativa se baseia também na alegada – e comprovada, através de fotos – saturação do depósito e pelos indícios de que a manutenção de armas nessas condições facilita desvios de material para organizações criminosas, como foi dito em depoimentos anteriores. Admitindo que o sistema de vigilância do depósito não o protege “de quem estiver mal intencionado”, o delegado relatou caso de armas que estavam acauteladas voltarem ao Dfae, sem que se soubesse como saíram.



“É a prova cabal de que nós temos problemas internos. Há um processo claro de corrupção interna”, frisou Freixo. Para minimizar essas fragilidades, o delegado defendeu que armas apreendidas em “perfeito estado” pudessem ser incorporadas ao arsenal da polícia, e que a destruição do arsenal fosse feita dentro das dependências da Dfae para evitar desvios durante seu transporte.

O depoimento também confirmou a posição que os parlamentares vinham firmando em relação às falhas no rastreamento de munições. Segundo Vieira, só as empresas são encarregadas de marcar as munições e a maioria das apreensões é de produto nacional. “O que nos mostra que por mais importante que seja a questão da proteção às fronteiras ela muitas vezes utilizada como cortina de fumaça”, alerta Freixo. ela muitas vezes utilizada como cortina de fumaça”, alerta Freixo.

As informações trazidas por Vieira motivaram algumas sugestões de convocação, todas aprovadas pelos parlamentares. O deputado Flávio Bolsonaro (PP) defendeu a convocação da única empresa brasileira produtora de munição, assim como a vinda dos representantes do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) e da Delegacia de Repressão de Armas e Explosivos.


“Temos que ouvir quem faz as apreensões, quem rastreia e quem faz a perícia”, concordou Luiz Paulo (PSDB). O vice-presidente do grupo, deputado Zaqueu Teixeira (PT) acrescentou a necessidade de que fosse ouvido o representante da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), ao qual é ligado o Esquadrão Antibomba, que se encarrega dos explosivos. Na próxima semana, no entanto, o grupo receberá o ex-deputado federal pelo PPS-PE Raul Jungmann, que foi o relator da CPI das Armas no Congresso. Também estiveram presentes o relator da CPI, deputado Wagner Montes (PDT), e o deputado Paulo Ramos (PDT), membro do grupo. (texto de Fernanda Porto)


GABINETE DO DEP. ESTADUAL LUIZ PAULO - PSDB RJ Alerj Palácio Tiradentes – (Liderança PSDB) Anexo - Gabinete: 402 - 4º Andar Rua Dom Manuel, s/n° - Centro – RJ - Tels: (021) 2588-1414 / 9996-3864 Postado por Tadeu Araújo Farias no Eu não sabia que Abraços e Fiquem Todos na Paz de Cristo

sábado, 9 de abril de 2011

Verba para empréstimos na região serrana pode aumentar





Verba para empréstimos na região serrana pode aumentar Entre os bancos que disponibilizaram esses valores, o Banco do Brasil é o líder O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Julio Bueno, foi sabatinado na manhã desta quinta-feira, 24, pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os responsáveis pela tragédia causada pelas chuvas na Região Serrana, presidida pelo deputado Luiz Paulo (PSDB), e anunciou que o valor de R$ 400 milhões, referente à linha de crédito para os empresários dessas cidades, poderá aumentar.


O secretário afirmou que apóia, em partes, a idéia de conceder o benefício de isenção fiscal temporário para as empresas afetadas pelas chuvas. Contudo, Julio Bueno não acha que a redução do ICMS para as empresas localizadas nos municípios envolvidos seja a melhor iniciativa. “Essa é uma questão que estamos discutindo e me parece fazer sentido que as empresas que tiveram problemas importantes tenham temporariamente reduzidas a sua carga tributária. Mas do ponto de vista dos municípios, de uma forma geral, é uma discussão que temos que fazer.


O posicionamento vai se dar no decorrer do processo”, disse Bueno, que sobre o aumento da linha de crédito comentou. “O Governo federal, através do BNDES, liberou R$ 400 milhões para financiamento e esse valor poderá aumentar na medida em que haja demanda para isso. Dessa mesma maneira, o InvestRio também poderá aumentar sua linha de crédito para os microinvestidores”, concluiu. Para o presidente da comissão, o posicionamento do secretário é semelhante ao do colegiado. “Fiquei satisfeito, mas eu já esperava que fosse assim.


Quando o Governo liberou a quantia de R$ 400 milhões eles fizeram uma estimativa, mas não tinham como saber quanto seria preciso para ajudar os empresários da região”, disse Luiz Paulo, que acredita em um benefício ainda maior para essas cidades. A sugestão do deputado é que o valor do Índice de Participação do Município (IPM) de 2010 seja mantido nos anos seguintes, caso esse número se torne inferior ao que seria apurado.


“Existe um grau de convergência entre o que nós pensamos sobre o incentivo fiscal e o que ele pensa. Podemos construir um Índice de Participação do Município para que ele possa ser no mínimo igual ao índice de 2010”, explicou o parlamentar, que pretende fazer novas reuniões com o secretário Julio Bueno para finalizar essa iniciativa. O IPM é uma relação percentual entre o total do valor adicionado nas declarações do determinado município e o total do valor apurado na soma de todos os municípios do Estado. O vice-presidente da CPI, deputado Sabino (PSC), falou sobre o andamento dos projetos que beneficiam aquela região.


“A Alerj teve uma conduta ótima na aprovação do projeto de lei 91/11, apresentando emendas e ampliando, inclusive, a área de atuação do projeto. Além disso, muitos deputados apresentaram propostas de redução de ICMS, com alíquota de 2% para os municípios de Teresópolis, Petrópolis e Friburgo. Na última quinta-feira a CCJ deliberou, teve como relator o deputado Luiz Paulo e já está aprovado. O projeto está em regime de urgência e deve ser levado à plenário em pouco tempo”, disse Sabino. O projeto de lei 91/11 se transformou na Lei 5.917/11, que flexibiliza as regras para a concessão de empréstimos, ato que deve elevar a quantidade de empréstimos aprovados. Hoje, os empresários da região já têm em mãos R$ 179 milhões (35% do valor total liberado pelo Governo).


Os três municípios mais atendidos forão Friburgo, com R$ 81,7 milhões, Petrópolis, com R$ 51 milhões, e Teresópolis, com R$ 20,8 milhões. Entre os bancos que disponibilizaram esses valores para empréstimo, o Banco do Brasil é o líder de operações. No primeiro encontro do dia, os parlamentares puderam trocar informações com os vereadores do município de Petrópolis, Paulo Igor Calleri (PMDB), presidente da Câmara local, e João Tobias (PPS), presidente da CPI municipal instalada na última quarta-feira. Calleri apresentou números gerais sobre o desastre das chuvas. No total, foram dez quilômetros de área afetada, cerca de 5% da área total do município.


Foram 72 mortos e 47 desaparecidos, além de 1.500 famílias atingidas pelas chuvas, sendo que dessas famílias, 501 estão recebendo o aluguel social e 104 famílias estão abrigadas nos prédios dos Correios. A Secretaria de Assistência Social de Petrópolis atendeu 6.962 pessoas. No setor do turismo, dos 115 hotéis da cidade, cinco foram afetados e um foi completamente danificado. “No período de janeiro, nós tivemos 79% das reservas de hospedagem canceladas e para o carnaval, foram 87,25% das reservas desmarcadas. Em relação ao movimento da Rua Tereza, houve uma queda de 80%. São R$ 20 milhões de prejuízo somente na Rua Tereza”, divulgou Igor Calleri.


Segundo o mesmo relatório apresentado, Petrópolis conta ainda com 102 pontos críticos. São 15 mil moradias construídas em lugares perigosos. “Só no Vale do Cuiabá são 73 pontos que precisam de intervenção, principalmente em relação a estradas e pontes da região”, comentou o presidente da Câmara de Petrópolis. Já o presidente da CPI municipal acredita que os trabalhos da Câmara devem servir para uma analise mais ampla, com o objetivo de proteger a cidade de novas chuvas. “Essa tragédia aconteceu agora, mas serviu para que pudéssemos avaliar os nossos problemas do passado. Lá em Petrópolis nós sofremos com as chuvas todo ano. Temos encostas ocupadas, rios aterrados e ocupação de áreas ambientais.


É um passado de erros, mas precisamos planejar um futuro e coibir essa situação”, disse o vereador João Tobias. O deputado Luiz Paulo se mostrou contente pela iniciativa dos vereadores de Petrópolis, mas fez um alerta. “A Prefeitura tem, pela constituição, o direito de planejar o solo urbano. Se a equipe definiu a área de risco, que seja definido seu perímetro”, comentou Luiz Paulo.


Os deputados receberão, na próxima quinta-feira, 31, o secretário de Estado de Agricultura e Pecuária, Christino Áureo, às 9h, o presidente da Empresa de Obras Públicas do Rio de Janeiro (Emop), Ícaro Moreno, às 11h, e o subsecretário de Estado da Secretária Extraordinária da Região Serrana, Affonso Henrique Monnerat, às14h. Ainda estiveram presentes na reunião os parlamentares Nilton Salomão (PT), Janira Rocha (Psol), Bernardo Rossi (PMDB), Rogério Cabral (PSB) e Robson Leite (PT). (Diário de Teresópolis - Da Redação)

Puxando carroça


Notícias: Nacionais Puxando carroça, não O material reciclável, que antes era destinado aos aterros sanitários, saturando-os rapidamente e prejudicando a natureza, é hoje fonte de renda para muitas famílias brasileiras.


Todavia, é constrangedor ver, pelas ruas das cidades, nossos irmãos catadores puxando carroças, vasculhando os depósitos de lixo nas calçadas, para recolher material reciclável. E mais surpreendente, ainda, é ouvir alguém dizer que eles são "agentes ambientais" e que estão ajudando a cuidar do nosso planeta. Assim, puxando carroça, não é justo.


É nosso dever de cidadão, de cristão, procurar reverter essa situação, para que os catadores de material reciclável tenham condições mais dignas de trabalho, como merecem. E nem é preciso inventar a roda, pois existe o Comitê Interministerial para Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis e o Programa Pró- Catador .


Esse Programa tem "a finalidade de integrar e articular as ações do Governo Federal voltadas ao apoio e ao fomento à organização produtiva dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis, à melhoria das condições de trabalho, à ampliação das oportunidades de inclusão social e econômica e à expressão da coleta seletiva de resíduos sólidos, da reutilização e da reciclagem por meio da atuação desse segmento.


" E existe, também, verba para essa finalidade, conforme afiançou o então Presidente Lula, em uma de suas reuniões com os catadores. Por que, então, essas ações para a inclusão social dos catadores não são implementadas em todo o território nacional? Pelo menos, aqui, em Fortaleza não se tem registro de ações que tenham mudado a vida dos catadores. Eles continuam puxando carroças. Contudo, identificamos algumas ações desenvolvidas por entidades governamentais e não governamentais, porém, insuficientes para reverterem esse quadro de trabalho degradante dos nossos irmãos catadores. Eles precisam sair das ruas, não porque atrapalham o trânsito, ou porque os cidadãos acham que enfeiam a cidade, mas, porque merecem um trabalho digno como ser humano. O trabalho deles deve ser em galpões, devidamente equipados, para as atividades de seleção e preparação do material reciclável e posterior venda às empresas recicladoras.


É bom lembrarmos que a coleta do lixo é uma das atribuições das Prefeituras Municipais. Se os catadores estão nas ruas puxando carroças, para recolherem material reciclável, é por falta de opção de emprego. Antes, não se falava em coleta seletiva. A coleta era do lixo, simplesmente. Esse lixo, em razão dos avanços tecnológicos, do aparecimento dos descartáveis, muitos deles de difícil decomposição, passou a saturar mais rapidamente os aterros sanitários, gerando problemas sérios à natureza. E, nesse quadro, apareceram os catadores de material reciclável, que vislumbraram nisso a possibilidade de obter um ganha-pão. Isso, no nosso entendimento, não desobriga o poder público de suas responsabilidades, mesmo porque as leis federais n.º 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, e a de n.º 12.305, de 2 de agosto de 2010, que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos, responsabilizam os Municípios pela coleta seletiva e pela inclusão dos catadores.


Não só as Prefeituras precisam se adequar a essa nova realidade, mas todo cidadão, que deve estar consciente da necessidade de gerenciar o lixo que produz e adotar novos hábitos, como o do consumo consciente e até o do simples gesto de não jogar papel no chão. Se o objetivo do Decreto federal n.º 5.940, de 25 de outubro de 2006, é a inclusão social dos catadores, que sejam, pois, construídos nas comunidades galpões a serem administrados por associações de catadores, onde possam receber o material reciclável, colhido, evidentemente, pela Prefeitura em caminhões apropriados para esse fim.


Em Fortaleza, a quinta capital mais populosa do País, ainda que a Prefeitura passasse a adotar a sistemática da coleta do lixo diversificado, não haveria condições de executá-la, de imediato, por falta de conscientização da população sobre coleta seletiva e inexistência de galpões em quantidade suficiente a essa finalidade, pois existem, apenas, cinco galpões. Fazem-se necessárias, também, algumas ações, como capacitar os catadores, proporcionar uma educação ambiental para eles e seus filhos, dar-lhes assistência médica e condições dignas de habitação.


Felizmente, já existe, no Brasil, uma parcela de catadores organizada em associação ou cooperativa, bem como um movimento de caráter nacional, que já obteve uma grande vitória, que foi o reconhecimento da profissão de catador pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Urge que as autoridades constituídas e a sociedade em geral entrem nesse processo para ajudar os catadores e o meio ambiente. A Campanha da Fraternidade de 2011 nos remete, hoje, para uma análise do que está ocorrendo no nosso planeta.


E, vendo tudo isso, à luz do evangelho, somos levados a concluir que a criação é uma obra perfeita de Deus e que, dentre as suas criaturas, coube ao homem a tarefa de gerenciar esta maravilhosa engrenagem de Deus. Tudo está interligado, terra, plantas, animais, ar, água e humanidade. Contudo, por entender o homem (ser pensante da natureza), que poderia dispor de tudo isso como lhe aprouvesse, estamos, agora, sentindo os efeitos dessa desastrosa administração das coisas de Deus. Quem sabe, se houver uma conscientização urgente disso, poderemos reverter essa situação. Maria Inês Pinto Bessainbessa@gmail.com



Fonte: Pe. Geovane Saraiva Local:Fortaleza (CE)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Chuvas na Região Serrana

Chuvas na Região Serrana Barreiras e pontes destruídas fazem com que S. José do Vale do Rio Preto não volte ao normal O tucano Luiz Paulo preside a CPI(Foto: Rafael Wallace/Alerj - arquivo)


Pontes destruídas, estradas comprometidas e necessidade de um bom programa habitacional foram os principais problemas encontrados em São José do Vale do Rio Preto pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembléia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) que investiga as causas da tragédia ocorrida durante as chuvas de janeiro, no último sábado.


Porém, depois de mais uma série de vistorias, o presidente da CPI, deputado Luiz Paulo (PSDB), já sabe onde buscar as soluções. - Aqui temos uma solução diferente. As barreiras que precisam ser estabilizadas estão todas dentro do próprio Rio Preto, porque elas ameaçam a RJ-134, que é o principal acesso a cidade. Por isso, nessa quinta-feira a CPI vai ouvir o presidente do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Henrique Alberto dos Santos, e essas questões vão ser apresentadas. Em relação às pontes municipais vamos ter que pressionar o presidente da Empresa Estadual de Obras Públicas (Emop), Ícaro Moreno. O Rio Preto praticamente se desenvolve junto com a cidade. É preciso uma boa política habitacional porque ainda existem muitas casas na beira do rio sob risco -, comentou Luiz Paulo. São José do Vale do Rio Preto foi a última das sete cidades afetadas pelas chuvas a receber a visita da CPI.



A cidade foi bastante prejudicada, já que 30% de suas construções estão as margens do Rio Preto. Uma das possibilidades para acabar com o problema seria realocar todas essas famílias em outras áreas, porém o prefeito não trabalha com essa possibilidade. - Retirar todas as moradias da encosta do Rio Preto não é possível. A cidade fica nos 54 km das duas margens do rio.


Se tirarmos essas construções a cidade acaba. Mas nós vamos impedir que essas casas destruídas sejam construídas novamente e ninguém mais vai morar na área afetada pelo rio nessa última enxurrada - disse Adílson Faraco, prefeito de São José. Se a cidade não teve vítimas fatais, está sofrendo para recuperar os prejuízos e retomar a sua normalidade. Foram 175 casas derrubadas pela força do rio, 155 construções parcialmente destruídas e cerca de 700 casas alagadas no dia 12 de janeiro. No total, são 384 famílias que ainda estão desabrigadas. Em Santa Fé, o bairro mais afetado, a água chegou a oito metros de altura.


- A cidade já conta com áreas para a construção das casas para as famílias que estão desabrigadas. Pelo que percebemos serão vários pequenos empreendimentos, que é o ideal, já que deixa essas pessoas perto de suas comunidades - analisou o deputado Nilton Salomão (PT), relator da CPI. Em todo o município foram sete pontes arrastadas e muitas outras com sua estrutura abalada.


- São sete pontes destruídas, sendo que a reconstrução de três dessas pontes é de uma urgência absoluta. Não podemos esperar o governo do estado. Essas três pontes o município vai ter que fazer - prometeu o prefeito, que pretende ser reembolsado pelo governo estadual pela reconstrução dessas pontes. Durante a vistoria, os parlamentares, Luiz Paulo (PSDB), Nilton Salomão (PT), Bernardo Rossi (PMDB), Rogério Cabral (PSB) e Marcus Vinícius (PTB) estiveram reunidos com o prefeito Adílson Faraco, com representantes da sociedade civil do município e com vereadores locais.

Todos juntos visitaram os bairros de Santa Fé, Barrinhas, Poço Fundo, Águas Claras, Contendas e Parada Moreli. A CPI visitou ainda o abrigo montado pela prefeitura no Estádio Municipal Raul Ferreira Isidoro. São 96 barracas iguais às que foram usadas após o terremoto no Haiti. O local conta ainda com cinema, televisão, internet, refeitório, centro de enfermagem e um parque infantil. Petrópolis ainda tem famílias desabrigadas e isoladas do Centro Pelo menos 2.700 famílias ainda estão precisando de auxílio das autoridades públicas na Região Serrana.

Os deputados da CPI que investiga as causas da tragédia ocorrida durante as chuvas de janeiro estiveram na sexta em Areal e Petrópolis e constataram que a situação ainda é alarmante nos dois municípios. A situação é mais grave na cidade imperial. Na região que vai do Vale do Cuiabá até Itaipava, 1.800 casas estão sem condições de moradia e boa parte das 2.400 famílias que vivem na localidade estão desabrigadas. Nem mesmo o comércio está livre. Parada há dois meses para limpar o estabelecimento, a cervejaria Imperial já acumula um prejuízo de R$ 1,5 milhão.


A fábrica perdeu 25 mil litros de cerveja e 15 toneladas de malte. No município de Areal, 300 famílias aguardam a construção de casas populares para voltarem as suas rotinas. O governo municipal já anunciou que não tem verbas para as unidades, esperando que as construções fiquem a cargo do Estado. As obras seriam feitas no Buraco do Sapo e no bairro do Amazonas. - Precisamos cobrar isso do governador e do secretário de Habitação.


- disse a deputada Clarissa Garotinho (PR). Em Vila Julioca, a única ligação do bairro com o Centro era uma ponte, que foi destruída pelas chuvas. Luiz Paulo informou que pedirá à Emop a construção de um novo acesso para os moradores. - Temos que cobrar uma posição do governo. Acredito que a verba para a construção de pontes ultrapasse R$ 1 bilhão - avaliou. (Monitor Mercantil)

GABINETE DO DEP. ESTADUAL LUIZ PAULO - PSDB RJ Alerj Palácio Tiradentes – (Liderança PSDB) Anexo - Gabinete: 402 - 4º Andar Rua Dom Manuel, s/n° - Centro – RJ - Tels: (021) 2588-1414 / 9996-3864 Postado por Tadeu Araújo Farias no Eu não sabia que Abraços e Fiquem Todos na Paz de Cristo