Novo deslizamento de terra
no Porto Chibatão em Manaus
Uma área
do Porto Chibatão desabou na madrugada deste sábado (20), sem o registro de
feridos.
Manaus - Uma área do Porto Chibatão desabou por
volta das duas horas da madrugada deste sábado (20). A informação foi
confirmada pela assessoria de imprensa do Porto, que disse se tratar de uma
área de compactação de obras.
Segundo a assessoria, não houve feridos, já que o local não tinha movimentação de cargas durante a madrugada. No área, já houve três grandes desmoronamentos nos últimos dois anos, ocasionando duas mortes e prejuízos de mais de R$ 46 milhões.
Um funcionário, que pediu para não ter o nome revelado, disse que o pátio 5 do Porto desabou por conta de reparos que a empresa fazia no local. “Era uma área em construção”, disse. Ele conta que estava no trabalho, quando viu os funcionários correndo.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNMG3-BgdT07IdQpdiWMG1xb0is1ut_5XIHudJXgxs8-nyIy5W815F64tE8DLllsii5I7GIXS6hRFFV0QxdzSjB-8rD1LIcfy8EcwDMkoroLD_tmmkA4z_YT5lY4C2jXMahV43NSBZH6U/s1600/Porto+de+Chibat%C3%A3o+em+Manaus+1.jpg)
Segundo o funcionário, o cenário era de bastante entulho acumulado. “Tinha muito maquinário, casinha onde poderia ter um funcionário, tudo destruído”, disse.
Acomodação
de terra
Em comunicado oficial, a diretoria do Porto
afirmou que neste sábado houve uma acomodação de terra na área da
Frigomasa, que pertence ao grupo, mas não faz parte da área de atuação do
mesmo.
Ainda de acordo com o texto, o processo de
acomodação é considerado normal, uma vez que o local está em obras. O Chibatão
está utilizando uma tecnologia de injeção de jetground com cimento puro e geoground
que é barro, cimento e areia, ocorrendo expulsão da camada de lama do solo.
A intervenção não impacta na operação do
Porto Chibatão.
Histórico
de problemas
Em 17 de outubro de 2010, um aterro feito
sem licenças dos órgãos ambientais, com o objetivo de aumentar a área de
armazenamento de contêineres, resultou em um deslizamento de terra que matou
dois funcionários da empresa e deixou mais de R$ 46,2 milhões em prejuízos por
conta da perda de mercadorias e insumos destinados ao comércio.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiebKdY7clQicy60b90BQINScilTmpbbf7CZuvJON-eIGocqDAcMs0I_lgSB6BKU0XUCZwgPkX24ugpv9snlz22G1E2lFTrQaHoRGMRaEFp4zfDF4y-HnQA7m07X3w7NCUQemrdFtgS1tc/s1600/Novo+deslizamento+de+terra+no+Porto+Chibat%C3%A3o+em+Manaus+7.jpg)
No dia 20 de março deste ano, o Ministério
Público Federal (MPF) abriu inquérito civil contra o Porto Chibatão para apurar
denúncias de que um novo aterro está sendo construído de forma irregular sobre
o Rio Negro.
De acordo com o MPF, as novas denúncias
partem de fotografias que mostram que um novo aterro estava sendo erguido no
Rio Negro para ampliar o pátio de armazenamento de contêineres, com “obras de
terraplenagem e ‘enrocamento’, invadindo o rio federal, modificando o estado
dos taludes e praias naturais, e alterando hidrologicamente os terrenos
adjacentes”, diz um trecho da portaria do MPF.
Coordenador Assessoria Católica de Fé e Política
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com Fé Tadeu Araújo Faria
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