Cabral veta taxa de petróleo e gás no Rio
17/01/2013
Sem querer
enfrentar problemas com o Congresso e com a presidente Dilma Rousseff (PT), o
governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), vetou a lei que taxava as operações
sobre petróleo no Estado. Com a decisão, o governador evita alterar ânimos de
quem deseja votar o veto da presidente à redistribuição dos royalties do
petróleo dos poços já licitados. Além disso, Cabral está em campanha para que o
deputado federal do Rio Eduardo Cunha (PMDB) seja líder da bancada de seu
partido.
Criada em dezembro pelo líder do
governo na Assembleia Legislativa, o deputado André Ceciliano (PT), a lei que
institui a taxa de controle, monitoramento e fiscalização das atividades de
pesquisa, lavra, exploração e aproveitamento de petróleo e gás (TFPG) foi
aprovada por todos os deputados, ou seja, com pleno apoio de Cabral.
O governador argumenta que a lei
invadiria a competência do Poder Executivo, já que traria impactos
orçamentários. O projeto estipula que caberia à Secretaria de Ambiente realizar
atividades de fiscalização. O governador salienta que as novas atribuições
trariam um aumento nas despesas.
Cabral questionou ainda o artigo que
diz que “considera-se ocorrido o fato gerador da TFPG no momento da venda ou da
transferência entre estabelecimentos pertencentes ao mesmo titular do petróleo
ou gás extraído”. No veto, Cabral afirmou que o fato gerador não poderia ser a
venda ou transferência de bens, hipóteses próprias de impostos.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI8venKDzr-8ghDZjD0-7f-M42Hj_cmL6u4-qV4kK0w1eLM0e9rqjhnzqdRT9pxfQiEz0bSWAB4sXLR1n85K7lPL4gP8izrfwgGbePgXtgQNkcezaIB9Thz4sTTleu15iz3RV5kmM_1ms/s1600/images+(3).jpg)
O projeto de lei vetado estabelecia a
cobrança de R$ 2,27 – equivalentes a 4 Unidade Fiscal de Referência (UFIR) –
por barril. O Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP), que reúne todas as grandes
companhias que operam no Brasil, elogiou o veto. “Estaremos prontos para
questionar a lei usando as mesmas razões que o governador usou no seu veto,
caso ele caia”, alertou no entanto, o presidente do instituto, João Carlos
França de Luca
O deputado Marcelo Freixo (PSOL)
classificou a decisão como política. “O governador não quer ficar mal com o
Congresso. Acho difícil a Assembleia derrubar o veto se o governador não
quiser”, explicou. “Agora, ele [Cabral] pode ficar jogando e esperando o
Congresso”.
Já o deputado
Luiz Paulo Correa da Rocha (PSDB), especialista em orçamento, vai contra a tese
do governador de que há imprecisões e irregularidades no texto. “As
justificativas do veto são desconexas e sem sentido. Não houve invasão de
competência, pois a taxa de fiscalização aumenta a receita brutalmente e o
parlamento tem competência para legislar sobre tributos. Os gastos com
fiscalização da Secretaria do Ambiente perto das receitas advindas com a taxa
são ridículos”, disse o deputado do PSDB.Fonte: Valor Econômico http://eunaosabiaque.blogspot.com/
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