Deputado pede que seja limitada a concessão de benefícios fiscais
Durante
a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano de 2015, nesta
quarta-feira (7), na Comissão de Orçamento, o deputado estadual Luiz Paulo
(PSDB) pediu que fosse limitado em 3% da receita corrente líquida do ano
anterior o impacto financeiro para a concessão de novos programas de benefícios
fiscais que forem instituídos. Atualmente, o teto estipulado é de 5%.
Para o líder do PSDB na Alerj, há um grande
descontrole dos incentivos fiscais concedidos pelas diversas gestões do Estado.
“Não há conhecimento se essas medidas realmente geram emprego, renda e
acréscimo da arrecadação, temporalmente, ou se geram sonegação ou mera renúncia
fiscal”, explica.
O deputado também quer que se limite em 20% a
abertura de créditos suplementares e remanejamentos por Programa de Trabalho.
“Há um excesso de créditos suplementares verificados em anos anteriores, o que
acaba desconfigurando o Orçamento do Estado. Os deputados acabam votando um
orçamento e o Governo executa outro totalmente diferente”, finaliza Luiz Paulo.
Preocupação com arrecadação
Durante a apresentação dos secretários da Fazenda e
de Planejamento do Governo do Estado na Comissão de Orçamento, o deputado Luiz
Paulo manifestou preocupação com a receita dos royalties e participação
especial para 2015, devido a crise da Petrobrás, e também com o aumento da
energia. “Isso tudo impacta na arrecadação do ICMS, principal fonte de receita
do Estado e esse atual cenário não foi contemplado pelo Governo”, comenta.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias foi aprovada pela
Comissão com as duas ressalvas do deputado Luiz Paulo. Posteriormente será
apreciado o parecer no plenário da Alerj e para ser implantado para 2015, a LDO
deverá ser aprovada em duas sessões extraordinárias, abrindo intervalo de cinco
dias para que os parlamentares façam emendas.
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