A corrida contra o tempo ao volante dos ônibus
Carga excessiva de
trabalho, estresse e descontos por metas não cumpridas são rotina
POR ALESSANDRO
LO-BIANCO
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJeUjswdWbgB61iM16Gx1bOIHMK0USqD4gECt7f9SpcPMvzaYoHrieyiECpTv9M5OjHl3xP2yVo60Epf5UeGyDv72xIVvRKeCN4sAXxaJpPiWbpXaJ90e-KnfShE8xSp3RgU0Bjq-0sdQ/s1600/A+corrida+contra+o+tempo+ao+volante+dos+%C3%B4nibus+3.jpg)
Proposta em dezembro do ano passado pelo promotor Carlos Andresano Moreira, ela exige providências em relação às “condições precárias dos veículos”, entre outros itens.
O presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio de Janeiro, José Carlos Sacramento, acusou nesta segybda0feura as empresas de provocar desgaste aos motoristas: “É desumano que eles trabalhem como cobradores e motoristas ao mesmo tempo. Este problema não atinge só o profissional, mas coloca em risco a segurança no trânsito”.
Segundo o presidente do sindicato, a dupla função está
levando a uma escassez de motoristas: muitos estão pedindo demissão. É o caso
de Ernani da Silva Freitas, que trabalha há 30 anos ao volante de um ônibus.
Ele resolveu pedir as contas.
“Me colocaram para ser motorista e cobrador. Recusei e começaram a descontar do meu salário. Eles disseram que se eu não me adaptasse que pedisse para sair, pois iriam continuar descontando”.
Segundo um motorista que prefere não se identificar, a jornada de trabalho é bem puxada: “Trabalho 16 horas por dia sem horário de almoço, nem parada para usar o banheiro”.
“Me colocaram para ser motorista e cobrador. Recusei e começaram a descontar do meu salário. Eles disseram que se eu não me adaptasse que pedisse para sair, pois iriam continuar descontando”.
Segundo um motorista que prefere não se identificar, a jornada de trabalho é bem puxada: “Trabalho 16 horas por dia sem horário de almoço, nem parada para usar o banheiro”.
Em nota, a Fetranspor argumentou que a cobrança de passagens por motoristas é uma função prevista em acordo coletivo com a categoria dos rodoviários desde 2003 e reconhecida pelo Ministério do Trabalho: “As empresas entendem que não há risco à segurança desde que o profissional permaneça com o veículo parado enquanto faz o troco”. A
A entidade afirma que, com a adoção da bilhetagem eletrônica, caiu o uso de dinheiro nos coletivos, que representaria 40% das transações.
A entidade afirma que, com a adoção da bilhetagem eletrônica, caiu o uso de dinheiro nos coletivos, que representaria 40% das transações.
Mulher no volante, sucesso constante?
Ainda de acordo com o presidente do sindicato, José Carlos Sacramento, a oferta pelo trabalho como cobrador e motorista está cada vez mais alta e as empresas já começam a sentir uma diminuição no quadro de funcionários, o que implica em mais horas de serviço para os que ficam.
“Algumas companhias estão convocando somente mulheres, como se isso fosse mudar o nível de estresse de quem está ao volante. Não adianta, não vai ficar nem homem nem mulher assim”, disse.
Inquéritos em processo de conclusão
De acordo com a Polícia Civil, o inquérito que investiga o acidente que resultou na morte de sete pessoas dia 2 de abril será encaminhado ao MP nesta quarta-feira, junto ao pedido de prisão preventiva do motorista e do agressor.
“O inquérito já tem dados suficientes na visão da polícia. Mas retornou duas vezes do MP solicitando provas que já estão bem embasadas”, disse. Procurado, o MP não explicou o motivo.
BEBIDA E DIREÇÃO NÃO DA CERTO
GABINETE DO DEP. ESTADUAL LUIZ PAULO - PSDB RJ
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Anexo - Gabinete: 402 - 4º Andar
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Postado por Tadeu Araújo Farias no Eu não sabia que
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