Luiz Paulo alerta sobre possível aumento no preço
do Gás Natural Renovável
O projeto
1845/2012 de autoria do Poder Executivo foi discutido hoje em plenário. A
proposta prevê a obrigação da CEG a adquirir todo o gás oriundo e produzido nos
aterros sanitários, a partir de resíduos orgânicos.
O deputado Luiz Paulo se mostrou favorável ao projeto, mas
ressalta a importância de, no início, o valor da produção não ser repassado ao
consumidor final.
“Todos nós queremos que essa política de comercialização do gás,
gerado pelo aterro sanitário, possa ter escala e ser utilizado em conjunto com
o gás natural sem perda de combustão, sem perda de qualidade.
O Projeto de Lei trata o assunto relativamente bem. Ocorre, (…),
que o Projeto adota o mesmo princípio para o gás oriundo do aterro sanitário,
que utiliza para a energia elétrica.
O que faz o Governo Federal com a energia elétrica? (…) temos
dois tipos de produção de energia: a energia hidráulica e a energia térmica. A
térmica é muito mais cara que a hidráulica. Não estou nem considerando as
usinas a diesel, que essas são supercaras. Mas temos uma em Santa Cruz.
As energias térmicas só operam quando os níveis das represas
estão muito baixos e a demanda do país não consegue ser suportada só pela
energia gerada pelas hidroelétricas. Então, entram em operação as
termoelétricas.
E depois, quem paga essa conta? O contribuinte, porque se
ponderam os dois preços e esses preços vêm para a conta que, em tese, é um
princípio de quem polui, paga. Se todos poluem, todos pagam.
Ora, é esse princípio que o Governo quer trazer para a questão
do gás que será desenvolvido pelos aterros sanitários. Mas não é a mesma coisa,
porque esses aterros precisam de incentivos, precisam ser tecnicamente
utilizados. O preço desse gás no início vai ser mais caro, porque não vai ter
escala, até que tenha grande escala e possa, então, ter um preço competitivo.
Dessa forma, (…), é competência de um governo, que diz ter
compromisso com a sustentabilidade, subsidiar a diferença de preço. V. Exa.
mesmo sugeria recursos do ICMS verde. Poderíamos sugerir, (…) que poderia ser
recurso dos royalties da participação especial. Então, são recursos originados
também de produção de energia.
O que a maioria dos parlamentares está chamando à reflexão do
Governo, por meio de Emendas, é em relação a esse sobrepreço que não foi
discutido, não houve Audiência Pública e no Projeto de Lei diz que será
regulamentado por ato do Governador, quando poderia ser por uma nova lei, por
esta Casa, com uma grande discussão sobre o tema.
Então, só espero que, no Colégio de Líderes, o Governo tenha
sensibilidade sobre essa questão. O Projeto é bom, é indiscutível, mas como ele
nasce em fase experimental, não nos parece justo que o contribuinte arque com
esses custos.
Por isso é que estamos aqui promovendo essa discussão,(…) Então,
essa é a sensibilidade suprapartidária do Parlamento Fluminense com quem vai
pagar a conta.”
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GABINETE DO DEP. ESTADUAL LUIZ PAULO - PSDB RJ
Alerj Palácio Tiradentes – (Liderança PSDB) Anexo - Gabinete: 402 - 4º
Andar
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Abraços e Fiquem Todos na Paz de Cristo
Tadeu Araújo Faria
Coordenador Assessoria Católica de Fé e Política
http://eunaosabiaque.blogspot.com/
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