Chuvas na Região Serrana Barreiras e pontes destruídas fazem com que S. José do Vale do Rio Preto não volte ao normal O tucano Luiz Paulo preside a CPI(Foto: Rafael Wallace/Alerj - arquivo)
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Pontes destruídas, estradas comprometidas e necessidade de um bom programa habitacional foram os principais problemas encontrados em São José do Vale do Rio Preto pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembléia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) que investiga as causas da tragédia ocorrida durante as chuvas de janeiro, no último sábado.
Porém, depois de mais uma série de vistorias, o presidente da CPI, deputado Luiz Paulo (PSDB), já sabe onde buscar as soluções. - Aqui temos uma solução diferente. As barreiras que precisam ser estabilizadas estão todas dentro do próprio Rio Preto, porque elas ameaçam a RJ-134, que é o principal acesso a cidade. Por isso, nessa quinta-feira a CPI vai ouvir o presidente do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Henrique Alberto dos Santos, e essas questões vão ser apresentadas. Em relação às pontes municipais vamos ter que pressionar o presidente da Empresa Estadual de Obras Públicas (Emop), Ícaro Moreno. O Rio Preto praticamente se desenvolve junto com a cidade. É preciso uma boa política habitacional porque ainda existem muitas casas na beira do rio sob risco -, comentou Luiz Paulo. São José do Vale do Rio Preto foi a última das sete cidades afetadas pelas chuvas a receber a visita da CPI. ![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiD3IhGb6gwBoe4T_eKmaCmrsvadmPI6j9-cYW6ohBn-_zii02rd4HexzhDwTvfl1HHa2qdfEB9AWyMP0Nomu8CeO91tsAGbZM5DFRr5rhKDpow9NdHJ9y4Jbs0yZALVTv9wclnajRwwg2z/s400/fotosrios.jpg)
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A cidade foi bastante prejudicada, já que 30% de suas construções estão as margens do Rio Preto. Uma das possibilidades para acabar com o problema seria realocar todas essas famílias em outras áreas, porém o prefeito não trabalha com essa possibilidade. - Retirar todas as moradias da encosta do Rio Preto não é possível. A cidade fica nos 54 km das duas margens do rio.
Se tirarmos essas construções a cidade acaba. Mas nós vamos impedir que essas casas destruídas sejam construídas novamente e ninguém mais vai morar na área afetada pelo rio nessa última enxurrada - disse Adílson Faraco, prefeito de São José. Se a cidade não teve vítimas fatais, está sofrendo para recuperar os prejuízos e retomar a sua normalidade. Foram 175 casas derrubadas pela força do rio, 155 construções parcialmente destruídas e cerca de 700 casas alagadas no dia 12 de janeiro. No total, são 384 famílias que ainda estão desabrigadas. Em Santa Fé, o bairro mais afetado, a água chegou a oito metros de altura.
- A cidade já conta com áreas para a construção das casas para as famílias que estão desabrigadas. Pelo que percebemos serão vários pequenos empreendimentos, que é o ideal, já que deixa essas pessoas perto de suas comunidades - analisou o deputado Nilton Salomão (PT), relator da CPI. Em todo o município foram sete pontes arrastadas e muitas outras com sua estrutura abalada.
- São sete pontes destruídas, sendo que a reconstrução de três dessas pontes é de uma urgência absoluta. Não podemos esperar o governo do estado. Essas três pontes o município vai ter que fazer - prometeu o prefeito, que pretende ser reembolsado pelo governo estadual pela reconstrução dessas pontes. Durante a vistoria, os parlamentares, Luiz Paulo (PSDB), Nilton Salomão (PT), Bernardo Rossi (PMDB), Rogério Cabral (PSB) e Marcus Vinícius (PTB) estiveram reunidos com o prefeito Adílson Faraco, com
representantes da sociedade civil do município e com vereadores locais.
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Todos juntos visitaram os bairros de Santa Fé, Barrinhas, Poço Fundo, Águas Claras, Contendas e Parada Moreli. A CPI visitou ainda o abrigo montado pela prefeitura no Estádio Municipal Raul Ferreira Isidoro. São 96 barracas iguais às que foram usadas após o terremoto no Haiti. O local conta ainda com cinema, televisão, internet, refeitório, centro de enfermagem e um parque infantil. Petrópolis ainda tem famílias desabrigadas e isoladas do Centro Pelo menos 2.700 famílias ainda estão precisando de auxílio das autoridades públicas na Região Serrana.
Os deputados da CPI que investiga as causas da tragédia ocorrida durante as chuvas de janeiro estiveram na sexta em Areal e Petrópolis e constataram que a situação ainda é alarmante nos dois municípios. A situação é mais grave na cidade imperial. Na região que vai do Vale do Cuiabá até Itaipava, 1.800 casas estão sem condições de moradia e boa parte das 2.400 famílias que vivem na localidade estão desabrigadas. Nem mesmo o comércio está livre. Parada há dois meses para limpar o estabelecimento, a cervejaria Imperial já acumula um prejuízo de R$ 1,5 milhão.
A fábrica perdeu 25 mil litros de cerveja e 15 toneladas de malte. No município de Areal, 300 famílias aguardam a construção de casas populares para voltarem as suas rotinas. O governo municipal já anunciou que não tem verbas para as unidades, esperando que as construções fiquem a cargo do Estado. As obras seriam feitas no Buraco do Sapo e no bairro do Amazonas. - Precisamos cobrar isso do governador e do secretário de Habitação.
- disse a deputada Clarissa Garotinho (PR). Em Vila Julioca, a única ligação do bairro com o Centro era uma ponte, que foi destruída pelas chuvas. Luiz Paulo informou que pedirá à Emop a construção de um novo acesso para os moradores. - Temos que cobrar uma posição do governo. Acredito que a verba para a construção de pontes ultrapasse R$ 1 bilhão - avaliou. (Monitor Mercantil)
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GABINETE DO DEP. ESTADUAL LUIZ PAULO - PSDB RJ Alerj Palácio Tiradentes – (Liderança PSDB) Anexo - Gabinete: 402 - 4º Andar Rua Dom Manuel, s/n° - Centro – RJ - Tels: (021) 2588-1414 / 9996-3864 Postado por Tadeu Araújo Farias no Eu não sabia que Abraços e Fiquem Todos na Paz de Cristo
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