O
deputado Luiz Paulo, ao discursar em plenário, fez duras críticas às obras que
estão acontecendo na cidade, sem o devido estudo de impacto ambiental e
principalmente sem ouvir as demandas da população. Frisou a ida a uma Audiência
Publica, na segunda feira (22) para tratar o Eia/Rima da agora chamada
Transolímpica.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBDPr-MDyVo_u8uEhYfQXSmS9OsUtVneevfiY_DFBAEGLhNQJ8rRiX2XZnwmbgAfNaSvp1p_vazEhWvtK_AsgIQfRTcOzHyhBw9NFTGFNVJQEuzyBTHydgDFpuWFh8pKovjFbkMVAimZB5/s1600/vlmilitar071.jpg)
Ora, um projeto de engenharia tem
que ter sinergia com os outros sistemas, não pode ser fracionado, como foi, sob
o ponto de vista de prejudicar a análise do impacto ambiental. Além do mais,
não verifiquei o estudo de demandas futuras da projeção de volume de tráfico
que vai impactar a Salvador Allende, a Abelardo Bueno e a Avenida das Américas.
Também não vi nenhum estudo da demanda de passageiros que virão pelo BRT, isto
é, pelo corredor segregado de ônibus. Por isso uma via dessa importância para a
Cidade do Rio de Janeiro careceu do respeito e da consideração da audiência
pública, pelo projeto não estar completo. Há uma ansiedade das pessoas,
inclusive em relação às próprias desapropriações que daí advirão.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPKk9oy53bZ3EK6_hpfUFJrI7BmWHMZOXaW7z3H0bM787ZC_mwW56nK4GUB0IxzDU8isgGYVS1i80f5U4w1fQyWNzAimFs4Oqx9ou5qAQS8iXu4wnfUXdsOG3nuxKK7oihHsPREVILnnwD/s1600/arteExpressa20ri-2.IMG.jpg)
Lembrou ainda que começaram também
na segunda feira, as obras do que ele considera pseudolinha 4 do Metrô e citou
o artigo da Sra. Ignez, da liderança da Praça Nossa Senhora da Paz.
“Começaram as obras da pseudolinha
4 do Metrô, isto é, do “linhão” do Metrô, da continuação da linha 1, desde as
imediações da Praça General Osório, passando pela Nossa Senhora da Paz, em
Ipanema, e daí pelo Jardim de Alah, indo até o Leblon, do Leblon,
evidentemente, indo à Gávea, e da Gávea a São Conrado e à Barra. Ora, esse
traçado alternativo não foi o que a imensa maioria das associações de moradores
queria. Eles queriam o traçado original da linha 4, que passava por Botafogo,
Humaitá, Jardim Botânico, Gávea, e daí São Conrado e Barra.
Todos na Zona Sul, sem exceção,
querem o metrô, mas todos querem também que seja respeitado aquilo que é
imperioso para o processo democrático: a participação popular. A Praça Nossa
Senhora da Paz é tombada, é uma praça que tem que ser preservada com algumas
árvores praticamente centenárias. Essa praça precisa manter a sua integridade,
e há duas questões que preocupam sobremaneira a comunidade lindeira à Praça N.
S. da Paz.
A primeira é
quanto ao método construtivo: o metrô será feito por método construtivo não
destrutivo: em linguagem popular, escavar, botar o tatuzão na cota que tem que
fazer a escavação e ele ir perfurando sem destruir a superfície. Mas na Praça
N. S. da Paz o método construtivo é o mais antigo, é escavação a céu aberto,
para depois construir as paredes e elas terem a laje de teto para, com essa
laje de teto, depois colocar o cobrimento em solo sobre ela e restabelecer a
praça. Só que, com essa metodologia construtiva, serão liquidadas muitas
árvores centenárias, e não adianta depois plantar mudar de um metro, porque vão
levar cem anos para crescer; vai-se mexer em profundidade, no lençol freático,
e vai se afetar toda a ambiência vegetal da praça. Esta é uma questão não
resolvida pelo Governo do Estado, assim como o trânsito dos pedestres que
demandarão o metrô, para que eles não circulem pela praça, o que leva também a
uma rápida destruição da mesma.
Nesse sentido, a Sra. Ignez,
liderança da Praça N. S. da Paz, escreveu um belo artigo, hoje, no jornal O
Globo, cuja autorização para publicação nos Anais desta Casa solicito a V.
Exa., Sr. Presidente.
(…)
O artigo faz uma análise bastante
oportuna, e espero que o Governo estadual o leia e faça uma autocrítica quanto
às suas decisões. Mas espero que não seja da forma que o Governador Sérgio
Cabral disse ontem, que “os elitistas não querem o metrô”. Todos querem o
metrô, sem exceção, mas querem que a obra respeite os bens tombados e os
anseios de cada comunidade local. Não há um cidadão nesta cidade super congestionada
que não queira um transporte de massa de qualidade como o metrô.”
DIVERSIDADE, TESTEMUNHO E FÉ NA BLOGOSFERA
CATÓLICOS DA ARQUIDIOCESE DO RIO
JMJ EU VOU 2013
GABINETE DO DEP. ESTADUAL LUIZ PAULO - PSDB RJ
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Abraços e Fiquem Todos na Paz de Cristo
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