Falou das CPIs das Milicias, instituida
em 2008 e que denunciou cerca de 200 pessoas e arrolou uma série de medidas
para cortar o combustível da milícia, que é o dinheiro, a atividade econômica,
como a participação em transporte alternativo, como o controle do gás, como o
controle do “gatonet” e até mesmo a compra e venda de imóveis e aluguéis na
comunidade. E que, quando um parlamentar é ameaçado de morte, independente do
partido, a ameaça recai sobre o parlamento.
"É exatamente nesse enfoque que
é necessário e fundamental que a Secretaria de Segurança Pública procure com a
urgência devida desvendar essas denúncias, o que significa verificar quais as
verdadeiras, quais as falsas, e, quanto às verdadeiras, prender os que estejam
tramando mais um assassinato. Essa é que tem que ser a ótica, sem
passionalidade.
É evidente que cada um de nós tem a
sua compreensão do fenômeno. Desde que assumi o mandato, tenho dito que
considero que milícias e narcotráfico são a face da mesma moeda, ambas são
atividades econômicas predatórias e criminosas, que causam um grande mal à
sociedade fluminense – e agora estão sendo exportadas para outras unidades da
Federação.
Esse preâmbulo foi exatamente para
colocar num contexto maior os fatos do noticiário jornalístico, mas também
alguns discursos que me precederam no dia de hoje.
O Deputado Marcelo Freixo, que está
no exercício do segundo mandato, como outros Parlamentares desta Casa, merece
de nós respeito e solidariedade.
Quando qualquer Parlamentar é
ameaçado em sua vida, está ameaçado o estado democrático de direito. Tanto é
que, recentemente, a juíza Patrícia Acioli foi assassinada depois de receber
sucessivas ameaças e naquele crime estavam envolvidos também segmentos de
milicianos.
Assim posto, estou aqui mais uma vez
hipotecando minha solidariedade à luta do Deputado Marcelo Freixo. Essa é uma
luta que tem que ser, é e sempre será do Parlamento fluminense e de todos os
parlamentares que prezam pelo estado democrático de direito. Uma das funções
maiores que temos, incluída em nosso juramento, é preservar a ordem
constitucional.
Os Poderes constituídos não podem
estar sob ameaça, em hipótese alguma. Essa ameaça aconteceu em relação ao
Judiciário e se concretizou; já aconteceu também, por diversas vezes, a
parlamentares da Assembleia Legislativa e temos que fazer com que nada aconteça.
Evidentemente, quem detém o poder de
fazer a segurança no Estado do Rio de Janeiro é o Poder Executivo, através da
Secretaria de Estado de Segurança Pública, a quem cabe desvendar todas essas
denúncias para apresentar resultados – apresentar resultados é desmontar a
organização criminosa que pode estar por trás dessas possibilidades de
atentados."
Tadeu Araújo Faria
Coordenador Blog Eu Não Sabia
Alerj
Palácio Tiradentes – (Liderança PSDB) Anexo - Gabinete: 402 - 4ºAndar
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Abraços e
Fiquem Todos na Paz de Cristo
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