Fernando Haddad, apresentou o novo Plano Nacional d
e Educação ao então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O projeto de lei descreve, entre outras coisas, 20 metas para a próxima década (2011-2020). A Meta 4 do projeto tem por finalidade universalizar, para a população entre quatro e 16 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades de superdotação na rede regular de ensino. No entanto, ela não garante a permanência da escolarização nas escolas especializadas e nas classes especiais da rede regular de ensino, tais como o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) e o Instituto Benjamin Constant (IBC).
No decorrer da reunião, a tribuna ficou aberta ao público presente. De acordo com o deputado Márcio Pacheco, o ato serviu para provar que a sociedade tem poder. “Nós conseguimos quebrar o paradigma de que o Parlamento se apresenta primeiro. Vimos hoje que a sociedade pode se manifestar. Acredito que o nosso estado está colaborando muito pra que essa luta não acabe. Precisamos modificar essa mentalidade da meta 4 do PNE, visando corrigi-la”, argumenta o deputado. A diretora do Ines, Solange Rocha, falou da importância da entidade dentro do território fluminense. “Tenho a honra de dirigir o patrimônio dos surdos dentro do estado. As pessoas precisam entender que isso nos afeta diretamente. Queremos, sim, educação e inclusão, mas ambas com qualidade”, explica. Os deputados Marcelo Freixo (PSol) e Robson Leite (PT), membros da Comissão de Educação, o deputado federal Chico Alencar (PSol-RJ) e os vereadores da capital Paulo Messina (PV) e Eliomar Coelho (PSol) também participaram da reunião.
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