O deputado estadual Luiz Paulo (PSDB)
vai concorrer à reeleição ao parlamento na Assembléia Legislativa do Rio de
Janeiro (Alerj) nas eleições de outubro. Com o número de campanha 45678, Luiz
Paulo quer mostrar à população fluminense o seu trabalho na Casa desde 2003,
quando assumiu o primeiro mandato. “Neste período, conseguimos apresentar 180
projetos de lei, 39 emendas à Constituição, batalhamos pela aprovação de
melhores salários para os servidores públicos e tivemos um trabalho pautado
pelo respeito ao povo”, exalta o deputado que não faltou a uma sessão
parlamentar durante os 12 anos de mandato.
Entre os 180 projetos de lei
apresentados por Luiz Paulo, alguns dos mais importantes são o que obriga a
colocação de temporizadores digitais nos sinais de trânsito para alertar
motoristas que o sinal vai ficar vermelho; a inclusão do protetor solar na
cesta básica, concedendo 20% de desconto no produto para a prevenção do câncer
de pele; a isenção de IPVA para pessoas com deficiência, a criação do Plano
Diretor da Região Metropolitana do Rio para melhorar a mobilidade urbana; a
isenção de ICMS os barcos aos pescadores profissionais e da emenda
constitucional que obriga voto aberto para cassação de mandato.
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Além da formulação de projetos e
discursos no plenário, o deputado Luiz Paulo também é membro e presidente de
Comissões Permanentes e Temporárias. O parlamentar participa de cinco permanentes
e três temporárias apenas na última legislatura. É presidente da Comissão de
Tributação, membro das Comissões de Constituição e Justiça, de Orçamento e de
Ética, além de ser suplente da Comissão de Segurança Pública. Luiz Paulo também
foi presidente da CPI da Região Serrana e vice-presidente da CPI das
Construtoras e da Comissão Especial das Barcas.
- Como o deputado classifica sua
atuação na Alerj durante estes três mandatos?
Eu tenho procurado pautar minha
atuação por um trabalho constante e incessante, tanto é que nestes três
mandatos tenho frequência integral e me dedico a lutar sempre contra qualquer
tipo de discriminação e por políticas públicas que possam, de fato, vir a
atender a demanda que a sociedade tem pela qualidade de serviços. A mobilidade
urbana é um tema sempre recorrente e que há uma grande necessidade de melhora
para a população, a diminuição da carga tributária e também trabalho muito nas
questões que dizem a ética, comportamento, honra e dignidade que o Parlamento
tem de ter.
E é claro que os três temas que sempre vem à tona na luta,
principalmente do funcionalismo público para ser melhor remunerado e ser mais
eficiente e eficaz, que é da segurança pública, saúde e educação.
- Dos seus 180 projetos de lei, quais
beneficiam mais a população?
Os projetos, à medida que viram lei,
dependem muito da eficácia e da atuação do Poder Executivo. Mas um dos projetos
mais interessantes é o dos temporizadores.
Essa lei de minha autoria obriga as
prefeituras a instalarem contadores de tempo nos semáforos, para ter registro
que o sinal está prestes a fechar.
Isto diminui a colisão entre os veículos e
também abate fortemente a questão da indústria das multas, pois na virada dos
sinais os motoristas podem ficar com medo de serem atingidas na traseira do
carro, pisam no acelerador e são multadas por avançar o sinal e também pelo
excesso de velocidade.
Apenas na cidade do Rio, temos 167 semáforos já
funcionando com o temporiza dor.
- Caso seja reeleito, qual será o foco
de atuação na próxima legislatura?
Eu continuarei nessa incessante
batalha pela melhoria das políticas públicas de maneira geral, mas em especial
a questão da mobilidade urbana, da educação, da segurança e da saúde, além da
diminuição da carga tributária. Esses serão as cinco principais bandeiras, mas
continuarei cobrando que sejamos governos mais transparentes, mais éticos, mais
dignos e mais honrados.
- Apenas no último mandato o deputado
participa de cinco Comissões Permanentes e é presidente da Comissão de
Tributação. Qual a importância de ser membro?
Eu considero que tem três comissões
na Alerj, entre tantas relevantes, que procuro sempre ser membro pela
importância para a sociedade.
A primeira é a Comissão de Constituição e
Justiça, por que ela dá parecer se um projeto vai seguir em frente ou não sob o
aspecto da constitucionalidade, a segunda é a Comissão de Orçamento, pois acho
que a peça mais relevante que temos na Casa Legislativa é a Lei Orçamentária. O
Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei de
Orçamento Anual (LOA).
A terceira comissão, que até presido, é a de Tributação,
exatamente por causa da luta contra o excesso de carga tributária, que
penaliza, principalmente, os mais pobres. Há um blefe em se dizer que os mais
ricos pagam mais impostos, o que não é verdade.
É verdade apenas se tratando do
Imposto de Renda, que tem uma tabela progressiva, ou seja, quem ganha mais,
paga mais. Em relação a todos os produtos, o ICMS penaliza quem ganha menos.
- Nas Comissões Temporárias o deputado
presidiu a CPI da Região Serrana. Como foi esse trabalho?
A CPI foi fruto das tragédias em
janeiro de 2011 na região Serrana e visou detectar as responsabilidades
institucionais, físicas, geológicas, ou seja, todas as causas possíveis para
ter acontecido uma tragédia daquela dimensão. Foram mais de mil mortos e
milhares de desabrigados.
Neste sentido, a CPI foi bastante profunda e eu emprestei
os meus conhecimentos de engenharia e a experiência de já ter sido secretário
de Obras do Estado e do município do Rio para ajudar neste diagnóstico e nas
propostas de prevenção para que não aconteça ou minimize outra no futuro.
Eu Não Sabia